Samanta Sallum
(texto publicado no Correio Braziliense)
Da Operação Caixa de Pandora não param de sair denúncias de má gestão dos recursos públicos para benefício de interesses pessoais e empresariais. E agora aparecem novas confirmações de que o esquema de irregularidades por onde escorria o dinheiro público era voraz. Apuração da força-tarefa do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) referente aos contratos do Governo do Distrito Federal em 2009 constatou superfaturamentos, falsas pesquisas de mercado e desperdícios propositais para justificar gastos. Os auditores apresentaram ontem parte dos resultados das análises. Das 48 auditorias abertas, em dezembro passado, cerca de 70% foram concluídas e o resto está em fase final (veja quadro).
O universo de gastos do GDF analisado pela força-tarefa chega a R$ 354 milhões em 2009, principalmente despesas na área de informática. A auditoria detectou, além de excessiva locação de equipamentos, que os preços dos aluguéis eram bem elevados comparados a contratos semelhantes na área federal. O GDF aceitava pagar R$ 330 por computador, serviço que deveria sair apenas por R$ 60.
Comentário deste blog: estranho. Muito estranho. Só agora o Tribunal de Contas do DF aponta farra nos contratos do GDF. Antes do “pega pra capar” da Caixa de Pandora, parecia que tudo estava em perfeita ordem.
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