Foto: Pedro Goularte
A novata deputada distrital Celina Leão (PMN-DF) pode ter dado nesta terça-feira, 21 de junho, um tiro no pé. Acompanhada pela colega também novata Liliane Roriz (PRTB-DF), Celina se reuniu com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) para entregar a documentação que gerou uma reportagem da revista Época sobre doações, legais, de campanha, que a empresa M Brasil fez a vários políticos, dentre eles, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT-DF). O problema é que um dos beneficiados pelas doações da empresa é do partido de Celina Leão, o PMN.
Famoso por ter usado cota da Câmara para pagar passagens aéreas para a ex-namorada Adriane Galisteu e sua mãe, Emma Galisteu, o deputado federal Fábio Faria, do PMN do Rio Grande do Norte, recebeu, segundo a revista, 50 mil reais da M Brasil, na eleição passada.
Mesmo assim, Celina Leão, segundo sua assessoria, teria pedido apenas a investigação de políticos do DF, por ser parlamentar local. Acontece que o senador Demóstenes Torres age em âmbito nacional.
Portanto, pela lógica, se houve algum crime, além de Agnelo, Fábio Faria, e os demais políticos, também deverão ser prejudicados.
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