Denise Rothenburg - Enviada Especial
(texto publicado no site do Correio Braziliense)
Nova York — Se havia alguma dúvida da posição brasileira a respeito da energia nuclear por causa da amizade entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, a presidente Dilma Rousseff a dissipou. Ontem, ao participar da reunião de Alto Nível sobre Segurança Nuclear nas Nações Unidas, Dilma defendeu a destruição de todo o arsenal nuclear do mundo e ainda uma fiscalização desse conjunto químico. Para completar, lembrou que a configuração atual do Conselho de Segurança da ONU se deve a esses armamentos.
O posicionamento de Dilma é a mais incisiva declaração de um chefe de Estado até agora sobre o tema. “A segurança desse acervo militar nuclear merece tanta consideração quanto a dos materiais utilizados para fins pacíficos. Seria, sem dúvida, necessário para fins de segurança fiscalizar ambos. É imperativo ter no horizonte previsível a eliminação completa e irreversível das armas nucleares. A ONU deve preocupar-se com isso”, defendeu.
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