Finalmente acabou a novela chata da prorrogação, até 2011, da Contribuição Provisória (que parecia eterna) sobre Movimentação Financeira (CPMF). O Governo, mais uma vez, foi apunhalado pelas costas, pois, se seus aliados tivessem votado unidos, a medida teria sido prorrogada, afinal, teoricamente, a base aliada do Planalto é composta por 53 senadores. Só me resta agora uma dúvida, será que a oposição terá a desfaçatez de ressuscitar a medida, caso um dos seus potenciais candidatos à presidência seja eleito em 2010? Afinal, os governadores, Aécio Neves (PSDB – MG), e José Serra (PSDB – SP), queriam que a CPMF fosse prorrogada, pois, há muito tempo, estão de olho no principal gabinete do Palácio do Planalto.
Um comentário:
Ué, Paraíso, não é tudo "relativo" mesmo? Que tem de mal o PSDB "mudar de idéia", não é mesmo? Hoje é uma coisa, amanhã já e outra, né?
Por outro lado, a oposição pode ter sido contra a CPMF, se NAS MÃOS da petralha - para sustentar a pelralhada nos cargos distribuídos aí em Brasília e no resto do país, mais cartões corporativos e mordomias do Planalto. Já em mãos mais responsáveis, quiçá o modelo de imposto sobre movimentação bancária pudesse ser aceitável...
Ademais, prá que o loluco quer tanto dinheiro se ele disse outro dia que nossa "Saúde é quase perfeita", não é mesmo. Ora a carga tributária sueca que já pagamos (você naõ?...) creio que dá muito bem para sustentar a Saúde. Basta dispensar metade dos cumpanhêros pendurados nas tetas do erário e fazer uma devassa nas verbas das centenas de ONGs fantasmas criadas pela divina bondade do lulo-petismo...
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