Blog do Paraíso: setembro 2010

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Weslian Roriz - melhores momentos



Comentário deste blog: creio que a dona Weslian não merecia esta exposição.

A Grande Família Roriz

Eleitor só precisa de um documento oficial com foto, decide STF

FELIPE SELIGMAN
LARISSA GUIMARÃES
DE BRASÍLIA
(texto publicado no site Folha.com)

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira, por 8 votos a 2, que o eleitor só precisa levar um documento oficial com foto na hora da votação. A maioria dos ministros acatou ação do PT contrária à obrigatoriedade de dois documentos.

A preocupação do partido era com um grande número de abstenção na hora da votação, levando-se em conta que muitas pessoas não encontram o título eleitoral no dia das eleições.

A relatora do caso, ministra Ellen Gracie, encontrou uma solução para não declarar a norma inconstitucional, mas permitir que o eleitor vote apenas com um documento com foto, como identidade, carteira de motorista ou passaporte, por exemplo.

Datafolha divulga pesquisa para governador e senador no DF

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Cabos eleitorais se enfrentaram antes do debate na TV Globo

Ministério Público do DF quer barrar candidatura de Weslian Roriz

Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Ministério Público Eleitoral do Distrito Federal (MPE-DF) pediu à Justiça Eleitoral que não libere a candidatura de Weslian Roriz (PSC) ao governo local. Ela protocolou pedido de candidatura no último sábado (25), assumindo o lugar do marido, o ex-governador Joaquim Roriz. Para o MPE, a substituição de Roriz por Weslian ocorreu fora do prazo.

O ex-governador desistiu de ser candidato diante do empate em 5 a 5 do julgamento de ação sobre a validade da Lei da Ficha Limpa, no Supremo Tribunal Federal (STF), para as eleições deste ano. Roriz foi enquadrado na lei por ter renunciado ao cargo de senador para não ser cassado e recorreu à Corte contestando o texto aprovado pelo Congresso. Como o resultado da análise do caso não foi proclamado pelo STF, o ex-governador saiu de disputa e indicou Weslian para substitui-lo.

O registro de Weslian será julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) no próximo sábado (2). O parecer do MPE é levado em consideração pelos ministros antes de decidirem. O parecer é assinado pelo procurador regional Eleitoral, Renato Brill, e pelo procurador regional substituto, José Osterno Campos de Araújo.

Para o Ministério Público, o pedido de substituição ocorreu fora do prazo, porque o motivo que impediria Roriz de ser candidato foi a decisão do TRE-DF do dia 4 de agosto, que negou o seu registro. Segundo a legislação eleitoral, o pedido de substituição deve ocorrer até 10 dias após o motivo que causou a desistência.

O Ministério Público ainda afirma que é notório o fato de que Weslian seria apenas uma “representante” de Roriz, o que viola o princípio constitucional da representatividade. “O candidato Joaquim Domingos Roriz não pode ser um representante eleito pelo povo, pois já teve o seu pedido de registro indeferido duas vezes, tanto pelo TRE-DF, quanto pelo TSE. Se não pode ser eleito, como pretende governar 'por intermédio' de sua esposa, sem que tal fato ofenda o princípio da
representatividade?”, diz o parecer.

Por fim, o documento destaca “o efeito cascata que uma decisão favorável ao registro de candidatura de Weslian Roriz causaria no restante do país, legitimando diversas “candidaturas laranjas”’.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Arruda fala da suposta trama de Joaquim Roriz

"Há uma coisa interessante: a ligação do Durval e do Roriz é muito mais antiga. Foi o Durval quem fez o vídeo da Estrutural que derrotou o Cristovam (Buarque) em 1998. Ele era o (delegado) titular da 3ª DP do Cruzeiro, foi ele que filmou o que se intitulou depois de “massacre da Estrutural”, que, exibido no programa eleitoral, foi responsável pela derrota do Cristovam. Em 2002, o Durval foi o braço armado do Roriz para mais uma vez derrotar o (Geraldo) Magela com as urnas da Linknet, ou nós já esquecemos disso? Quem armou a farsa das urnas da Linknet? Doutor Durval. Em 2006, quando eles viram que não conseguiam ganhar com a Abadia, vêm para o meu lado de maneira oportunista e preparam o golpe para me derrubar em seguida para asfaltar a volta do Roriz. Quer dizer, estas pessoas que se reúnem em torno do Roriz, não é a primeira vez em que eles atacam alguém, não sou a primeira vítima".

Trecho de entrevista do ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM) ao jornal Correio Braziliense. Clique aqui e leia a íntegra da entrevista, publicada no site do jornal.

Comentário deste Blog: Arruda virou vítima, é a conclusão que se pode tirar ao ler suas palavras na entrevista. Como se nunca tivesse feito qualquer acordo político, ele diz que seu “grande erro” foi ter permitido, “generosamente” e “ingenuamente”, “que não apenas o Durval, mas alguns outros rorizistas, que vinham no poder há 20 anos, de forma oportunista” pulassem para o seu governo.

Um ano depois da revelação do grande escândalo de corrupção, Arruda continua o mesmo.

Deputado distrital envolvido no mensalão do DEM perde mandato

Em nota, Rogério Ulysses diz que é 'vítima de um estelionato eleitoral'. Cargo foi pedido pelo PSB, partido que expulsou deputado após o escândalo.

Iara Lemos
Do G1, em Brasília

O deputado distrital Rogério Ulysses (sem partido) teve o mandato cassado na tarde desta segunda-feira (27) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF). O mandato de Ulysses foi pedido pelo PSB, partido pelo qual o deputado se elegeu, mas que foi expulso após a deflagração da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. Ulysses era um dos parlamentares supostamente envolvidos no esquema que ficou conhecido como mensalão do DEM, e que culminou na perda de mandato do ex-governador José Roberto Arruda.

Em decisão inédita, STF condena deputado à prisão

Tatico foi condenado pelos crimes de apropriação indébita previdenciária e sonegação de contribuição previdenciária de funcionários

Mariângela Gallucci/BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

Numa decisão inédita e unânime, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta segunda-feira, 27, um deputado federal à pena de reclusão. Os ministros decidiram que José Fuscaldi Cesilio (PTB-GO) deve cumprir pena de sete anos de reclusão em regime inicialmente semi-aberto. Condenados nesse regime devem cumprir penas em colônias agrícolas.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

TRE julga no sábado o registro de candidatura de Weslian Roriz

Lilian Tahan
(texto publicado no site do Correio Braziliense)

O registro de candidatura de Weslian Roriz (PSC) só será votado no sábado (2/10), em sessão extraordinária. Se houver impugnação da chapa liderada pela concorrente que substitui Joaquim Roriz, então Weslian disputará com o registro provisório.

A legislação eleitoral prevê cinco dias após divulgação de edital do pedido de candidatura para impugnação de concorrente. Ou seja, Weslian pode ser votada, até ganhar as eleições antes mesmo de ter o registro, eventualmente, aceito pela Justiça Eleitoral.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Manifesto de Roriz ao povo de Brasília

Minha ficha é limpa e minha consciência mais limpa do que a consciência dos que me acusam sem provas; e até mesmo do que a de alguns juízes que me julgaram apenas com base em sofismas, muito mais apegados às luzes dos holofotes do que ao espírito das leis. Para isso valeu tudo: rasgaram a Constituição; jogou-se no lixo os princípios gerais do Direito; construíram interpretações, e, no meu caso particular, ignoraram que nunca foi aberto contra mim qualquer processo com base “quebra de decoro parlamentar” e jamais sofri condenação transitada em julgado em qualquer esfera do judiciário.

Do que me acusam? Nunca avancei sobre o patrimônio público, nunca sujei minha mão na lama onde chafurdam os corruptos que infelicitam Brasília e o Brasil. Meu patrimônio, graças a Deus, tem a marca da honradez de uma família que há mais de século nesta região fez do trabalho honesto seu meio de vida. Os artigos “ermos e gerais” que hoje hospedam o centro dos três poderes eram fazendas de meus pais e avós, onde, menino ainda, com os mais velhos, saía para o campeio, dormindo ao relento, comendo frugalmente, como todos os sertanejos de então, enfrentando as intempéries da natureza hostil, demorando às vezes mais que semana para a volta ao lar. Talvez, venham dessas raízes, esse apego e amor intenso por Brasília e nosso povo que me enche a alma e os sentidos, me tornando escravo do desejo de resgatá-la do caos em que se encontra, preparando-a para o futuro dos próximos 50 anos, com melhora radical na qualidade de vida de nossa gente, principalmente dos mais humildes, que sempre se constituíram na razão maior da minha vida pública.

Os elitistas chegam ao absurdo de dizerem que enchi Brasília de favelas, quando, na verdade, fiz aqui reforma urbana, erradicando favelas e dando dignidade, endereço e cidadania a centenas de milhares de famílias. De toda a imensidão de obra que construí, algumas gigantescas como a Ponte JK, o metrô e a Usina Hidrelétrica de Corumbá, a reforma urbana é a que mais me gratifica e envaidece.

Não posso mais ser candidato. Mas a eleição correrá em meu nome e o povo de Brasília me honrará, elegendo Governadora minha amada esposa, companheira de meio século, Dona Weslian Roriz, competente, honrada, humana e digna. Estarei com ela a cada minuto, da mesma forma que ela sempre esteve comigo, e foi a grande responsável pela alta dose de humanismo dos quatro períodos de governo que chefiei.

Peço ao povo que nos dê também maioria nas Câmaras Distrital e Federal, além de consagrar a eleição dos dois Senadores: Maria Abadia e Fraga. A vitória contra meus adversários me lavará a alma das injustiças que sofri, e fará com que eu não tenha que repetir o grito de revolta do grande humanista Camus: “O pior dos tormentos humanos é ser julgado sem lei.”

Brasília, setembro de 2010.

Joaquim Roriz

Roriz desiste de candidatura e lança a mulher no lugar, afirmam advogados

Do G1, em Brasília

Dois advogados de Joaquim Roriz (PSC) - Pedro Gordilho e Eri Varela - confirmaram ao G1 que ele desistiu da candidatura ao governo do Distrito Federal. Para substituí-lo, segundo eles, será lançada a mulher do candidato, Weslian Roriz.

De acordo com Gordilho, Roriz e a direção do partido, avaliaram que Weslian tem "boas condições políticas" de prosseguir na campanha e "ter bons resultados" na eleição. "Ele [Roriz] se valeu de uma norma da legislação eleitoral que permite a substituição da candidatura por outra", afirmou. Segundo ele, o candidato a vice na chapa continuará sendo Jofran Frejat (PR), o mesmo de Joaquim Roriz.

Defesa de Roriz vai desistir do recurso no Supremo

(texto publicado no site do Conjur)

O candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC) abriu mão de participar da disputa eleitoral deste ano e, diante desse fato, na tarde desta sexta-feira (27/9), a sua defesa vai apresentar ao Supremo Tribunal Federal um pedido formal de desistência do Recurso Extraordinário. Nesta quinta-feira, durante onze horas o recurso foi debatido pelos ministros do Supremo, que ficaram divididos e não definiram a questão.

Segundo o advogado do ex-governador, Alberto Pavie Ribeiro, é necessário desistir do recurso para que a mulher de Roriz, Weslian, possa substituí-lo e concorrer ao governo do Distrito Federal. Com essa decisão, Joaquim Roriz ficará inelegível até 2022, quando terá 86 anos de idade.

Significados e suposições da desistência de Roriz

A desistência de Joaquim Roriz (PSC-DF) de concorrer a candidatura de governador do Distrito Federal (DF) traz consigo diversos significados e suposições.

Pode ser que alguém ligado a Roriz e de dentro do Supremo Tribunal Federal (STF) tenha ficado sabendo que, depois do empate de 5 a 5 no julgamento de ontem (23), a lei da ficha limpa não será julgada inconstitucional. Em posse da informação privilegiada, essa pessoa pode ter aconselhado o ex-governador a por em prática o seu plano “B”: lançar a candidatura de sua esposa, Weslian Roriz, ao governo do DF.

O problema é que o plano “B” é um verdadeiro tiro no pé de Roriz, porque, ao retirar sua candidatura, Joaquim assume ser “ficha suja”.

Roriz tem apenas nove dias para fazer a transferência de votos para sua mulher – uma tarefa praticamente impossível. Weslian terá agora que participar dos debates. Sairá bem? Acho muito difícil. Nunca a vi falar em público.

De fato, é o fim da era Roriz. O candidato do PT Agnelo Queiroz já pode comemorar a vitória.

Joaquim Roriz lança esposa como candidata em seu lugar

Débora Álvares
Diego Amorim
(texto publicado site do Correio Braziliense)

O ex-governador Joaquim Roriz (PSC) desistiu de concorrer ao Governo do Distrito Federal e lançou, em seu lugar, a candidatura de sua esposa, Weslian Roriz, também filiada ao Partido Social Cristão. A informação é confirmada pela assessoria de imprensa de sua filha, candidata a deputada distrital, Liliane Roriz (PRTB). Ainda segundo a assessoria, o candidato à vice-governadoria continua Jofran Frejat (PR).

A filha de Roriz colocou a informação em seu twitter às 12h40. Logo em seguida, a informação foi publicada, também em seu site.

Roriz e seus assessores permanecem em reunião para definir os rumos da candidatura de Weslian.

Presidente do STF suspende julgamento da Ficha Limpa

Gabriela Lima
(texto publicado no site do Correio Braziliense)

Diante do impasse no julgamento da aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa, na madrugada desta sexta-feira (24/9), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, decidiu interromper a sessão, que teve duração de quase 11 horas e acabou com votação empatada (5 x 5). A pauta está suspensa por tempo indeterminado.

A discussão entre os ministros esquentou no momento de definir os critérios de desempate. O grupo que optou por manter a definição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – composto por Ayres Britto (relator do processo), Cármen Lúcia, Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski e Ellen Gracie – defendeu que a decisão anterior, indeferindo a candidatura de Roriz com base na aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa, fosse validada. A hipótese está prevista no artigo 146 do regimento interno do Supremo.

Já o grupo formado pelos ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Cezar Peluso, que votou a favor do recurso de Roriz, defendeu que a Lei da Ficha Limpa não poderia valer este ano.

Os ministros discutiram a opção de ser usado o voto de qualidade, previsto no artigo 13 do regimento interno do STF. Ele confere ao presidente da Corte o poder de desempatar as decisões do Plenário quando a pendência decorrer de ausência de ministro em virtude de vaga ou licença médica superior a 30 dias. No caso, a cadeira vaga se deve à aposentadoria do ministro Eros Grau.

O próprio presidente do STF, porém, recusou-se a invocar o artigo. "Não tenho nenhuma vocação para déspota e não acho que meu voto vale mais do que o de vocês", disse Peluso, referindo-se aos demais ministros. Ele sugeriu aguardar a nomeação do próximo ministro pelo presidente da República.

Após a suspensão da votação, marcou-se uma sessão extraordinária para as 14h da próxima segunda-feira. No entanto, a Lei da Ficha Limpa não está em pauta.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Interesses escusos no STF

O Supremo Tribunal Federal (STF), mais uma vez, está encarregado de tomar uma importantíssima decisão: dizer se a lei da ficha limpa é inconstitucional ou não.

Desde ontem, a Corte discute o óbvio, porque está mais do que claro que a lei complementar 135/2010 não desrespeita a Constituição Federal.

Todos os argumentos dos advogados do ex-governador Joaquim Roriz (PSC-DF), dono do primeiro recurso a ser julgado contra a lei da ficha limpa, foram rebatidos. Não sobrou nenhum.

É evidente que a lei complementar 135/2010 não retroage um direito adquirido. Conforme os votos, contrários ao recurso do ex-governador, apresentados até agora, Roriz não havia adquirido o direito de ser candidato, pois a lei entrou em vigor antes das convenções dos partidos.

E, mesmo que retroagisse, não seria inconstitucional porque estamos falando de uma lei eleitoral. Está escrito na Constituição que é a lei penal que não deve voltar para prejudicar.

Resolvida a questão constitucional, o julgamento passou a ser político. O presidente do STF, Cesar Peluso, tomou um lado. Levantou uma questão que nem os próprios advogados de Roriz havia apresentados. De acordo com Cesar Peluso, o tempo verbal da lei da ficha limpa foi alterado no Senado e, por isso, deveria retornar a Câmara Federal, porque houve mudança no conteúdo.

Assim como aconteceu no julgamento da exigência do diploma do curso superior de jornalista para o exercício da profissão, mais uma vez interesses escusos comprometem a decisão do STF.

Para o STF, a exigência do diploma do curso superior de jornalista para o exercício da profissão é contra a liberdade de expressão, ainda que essa exigência nunca tenha proibido nenhum cidadão de emitir opinião nos veículos de comunicação.

Criada com a assinatura de aproximadamente 2 milhões de cidadãos, a lei da ficha limpa contraria o interesse particular não apenas do ex-governador Joaquim Roriz. Está em jogo a candidatura de 242 políticos, dentre eles, candidatos a governador, senador, deputado federal e estadual. Muitos com poder econômico e influência política.

O resultado do julgamento pode sair na noite desta quinta-feira, na próxima semana ou depois das eleições.

Presidente do STF tenta derrubar Lei da Ficha Limpa

Cezar Peluso questionou mudança no texto original feita no Senado; ministros reagiram e votação acabou adiada para hoje [às 14h]

Felipe Recondo, Mariângela Gallucci / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

Sinal da divisão interna do Supremo Tribunal Federal (STF) e da temperatura do tema, o julgamento da Lei da Ficha Limpa foi interrompido ontem após uma sessão tumultuada.

O presidente do STF, Cezar Peluso, tentou derrubar toda a lei, questionando um aspecto da norma que não foi contestado pelos advogados de Joaquim Roriz (PSC). Os ministros reagiram e disseram que a proposta era absurda. O ministro Dias Toffoli adiou a discussão para hoje [às 14h].

Agnelo mantém liderança

A 10 dias da eleição, pesquisa do Instituto CB Data mostra que petista tem 35% das intenções de voto, contra 30% de seu principal adversário, Joaquim Roriz. Na simulação de segundo turno, diferença é de oito pontos percentuais

Helena Mader
(texto publicado no Correio Braziliense)

A 10 dias das eleições, o candidato do PT, Agnelo Queiroz, lidera a disputa para o Governo do Distrito Federal. Se o pleito fosse realizado hoje, ele teria 35% dos votos, contra 30% do segundo colocado, o ex-governador Joaquim Roriz (PSC). Toninho do PSol aparece em terceiro, com 4% das intenções de voto, e Eduardo Brandão (PV) em quarto, com 1%. Os demais candidatos tiveram menos de 0,5% e por isso não pontuaram. O cenário se refere à simulação estimulada, quando é apresentada ao eleitor uma lista com o nome dos concorrentes. A pesquisa do Instituto CB Data, encomendada pelo Correio Braziliense, foi realizada entre 19 e 22 de setembro e ouviu 1,1 mil eleitores em todo o DF.

Cristovam e Rollemberg na frente para o Senado

Enquanto pedetista aparece com 50% das intenções de voto, seu companheiro de chapa sobe para 36% e abre vantagem de 16 pontos sobre a tucana Abadia, que tem a preferência de 20% dos eleitores do DF

Diego Amorim
(texto publicado no Correio Braziliense)

Na disputa por uma das duas vagas ao Senado pelo Distrito Federal, o candidato à reeleição Cristovam Buarque (PDT) mantém o favoritismo diante do eleitorado brasiliense. De acordo com a segunda rodada de pesquisas realizada pelo Instituto CB Data, o pedetista subiu de 49% para 50% das intenções estimuladas de voto — quando é apresentada ao eleitor uma lista com os nomes dos concorrentes ao cargo de senador. O companheiro de chapa do pedetista, Rodrigo Rollemberg (PSB), cresceu cinco pontos percentuais e, com 36% da preferência dos eleitores, firmou-se no segundo lugar. Foram feitas 1,1 mil entrevistas entre 19 e 22 de setembro.

Buarque e Rollemberg concorrem pela coligação Novo Caminho, do postulante ao GDF Agnelo Queiroz (PT). Os dois candidatos ao Senado pela chapa Esperança Renovada, que tem como nome ao Palácio do Buriti o do ex-governador Joaquim Roriz (PSC), aparecem em seguida no ranking de intenções de votos. Maria de Lourdes Abadia (PSDB) caiu para 20% da preferência. Na pesquisa anterior, ela aparecia com 26%. Alberto Fraga (DEM) saltou de 10% para 14% e aparece em quarto na sondagem.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

STF adia julgamento do recurso de Joaquim Roriz que questiona a Ficha Limpa

STF decide hoje candidatura de Joaquim Roriz ao GDF

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Multas aos candidatos sujões

O Ministério Público Eleitoral encaminhou mais de 150 representações contra concorrentes acusados de propaganda irregular. Punições chegam a R$ 53 mil

Lilian Tahan
(texto publicado no Correio Braziliense)

Dois meses e meio depois do início das eleições e a 15 dias da votação, o Ministério Público Eleitoral entrou com 154 representações contra candidatos envolvidos em propaganda irregular(1). Entre os problemas descobertos, os promotores de Justiça detectaram falhas como pintura de muro, distribuição de camisetas, caminhão de som em lugar inadequado e até promessa de moradia para quem topasse se cadastrar em site político. As multas aplicadas foram tão variadas quanto a imaginação dos concorrentes para driblar a lei: há castigos entre R$ 2 mil a R$ 53 mil. Os números a que o Correio teve acesso foram atualizados pelo Ministério Público Eleitoral na noite da última sexta-feira.

A multa mais alta foi para o suplente de deputado Pedro do Ovo (PRP), que disputa reeleição na Câmara Legislativa. Representação da Procuradoria Regional Eleitoral acusou o candidato de divulgar pesquisa de intenção de voto sem registro na Justiça. Por esse desvio, expressamente proibido na Lei nº 9.504 de 1997, o concorrente terá de desembolsar mais do que o arrecadado para a campanha, segundo registro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). No site do TRE, Pedro do Ovo informa que tem R$ 47 mil para gastar com a divulgação da campanha. Mas a Justiça Eleitoral cobra multa de mais de R$ 50 mil. Ele ainda pode recorrer da decisão em instância superior.

Se o caso de Pedro do Ovo chama a atenção pelo valor de uma multa, o do deputado Paulo Roriz (DEM), que também tenta a recondução como distrital em outubro, é extravagante em função da quantidade de representações feitas contra ele. Foram 16 até agora, sendo que apenas uma acabou arquivada. Duas estão em tramitação e as demais foram julgadas procedentes pelo TRE.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Gurgel encaminha ao Supremo parecer contra candidatura de Joaquim Roriz

Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, encaminhou hoje (20) ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer contra a candidatura de Joaquim Roriz (PSC), que concorre ao governo do Distrito Federal.

O recurso do candidato contra decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que negou seu registro, será julgado pelo plenário do STF na próxima quarta (22). Esse será o primeiro caso analisado pela Suprema Corte relativo à aplicação da Lei da Ficha Limpa e deverá dar subsídios para as próximas decisões sobre o assunto.

Segundo Gurgel, nenhum dos argumentos trazidos por Roriz e sua coligação é válido para evitar a aplicação da Lei da Ficha Limpa, sancionada em junho deste ano. Roriz renunciou ao cargo de senador em 2007 para escapar de cassação de mandato por quebra de decoro parlamentar. “A Lei Complementar 135/2010 veio exatamente proporcionar a escolha de representante investido de dignidade mínima para o exercício do mandato”, afirma Gurgel.

Em relação ao princípio constitucional da anualidade, pelo qual uma lei que altera o processo eleitoral deve demorar um ano para produzir efeito, o procurador-geral afirma que isso diz respeito à norma que possa afetar apenas determinado candidato, o que não acontece com a Lei da Ficha Limpa, que foi feita para todos (coletividade).

O procurador também rebate a menção ao princípio constitucional da irretroatividade, que impede que qualquer lei tenha efeito retroativo para prejudicar alguém. Para Gurgel, a inelegibilidade não constitui pena, sendo apenas uma restrição temporária à possibilidade de candidatura. “Não visa, propriamente à exclusão do candidato, mas à proteção da coletividade, à preservação dos valores democráticos e republicanos.”

Ao rebater a menção ao princípio da presunção de inocência até decisão definitiva da Justiça – o que não se refere ao caso de Roriz –, Gurgel diz que esse princípio é aplicável ao direito penal, e, não, ao eleitoral. O procurador afirmou que a Lei da Ficha Limpa criou apenas um critério, semelhante ao de um edital de concurso público, ao permitir a inelegibilidade a partir de decisão de órgão colegiado.

Edição: Lana Cristina

Carreata do PT na Ceilândia-DF


A coligação “Um Novo Caminho” fez no domingo (19) uma carreata que contou com a presença da candidata a presidente do Brasil Dilma Rousseff (PT). Realizada no maior colégio eleitoral do DF, a Ceilândia, a carreata teve boa aceitação. Um evento como esse é importante numa campanha para mostrar para os eleitores que o candidato tem força e aceitação popular. Na foto acima, os candidatos majoritários da coligação: Agnelo (governador), Cristovam (senador), Rollemberg (senador) e Filippelli (vice-governador).

domingo, 19 de setembro de 2010

Rollemberg desiste de cassar registro de Hélio José

O candidato a senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) terá que andar de mãos dadas com o seu candidato a primeiro suplente Hélio José nesta reta final da eleição. Prevendo uma nova derrota por 7 a 0, só que desta vez no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os advogados de Rollemberg desistiram de recorrer das decisões unânimes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) que mantiveram o registro da candidatura de primeiro suplente de senador de Hélio José.

Com a desistência, Hélio José se firmar definitivamente como candidato a primeiro suplente de senador na chapa de Rollemberg. E não há nada que o PT-DF possa fazer. O registro de Hélio José está garantido pela justiça eleitoral.

Rodrigo Rollemberg passou a tentar cassar o registro da candidatura de primeiro suplente de senador de Hélio José depois que recebeu uma denúncia da sobrinha do petista, coincidentemente revelada justamente no período eleitoral e pouquíssimos dias antas do julgamento do registro da candidatura da chapa de Rollemberg. Hélio, segundo a denúncia, teria, 10 anos atrás, abusado sexualmente de sua sobrinha, hoje com 23 anos.

Antes mesmo de qualquer apuração ou apresentação de provas, Rollemberg desejava a expulsão do petista do partido e, consequentemente, a troca de suplente. O diretório regional do PT-DF bem que tentou, mas os adversários de Hélio não tiveram maioria absoluta. A expulsão não aconteceu e o caso foi encaminhado para a comissão de ética.

Por conta da pressão sofrida, Hélio José chegou a apresentar uma carta de desfiliação, mas voltou atrás e desistiu. Ainda assim, Rollemberg entrou com um recurso no TRE-DF para cassar o registro dele. Perdeu por unanimidade. O Tribunal considerou a desistência de Hélio de deixar o partido. Os advogados do socialista recorreram e perderam de novo.

O processo foi para o TSE e lá foi arquivado com a desistência dos advogados de Rollemberg.

Cristovam e Rollemberg seguem na liderança pelas duas vagas ao Senado

sábado, 18 de setembro de 2010

Votação da Ficha Limpa deve empatar

Pelos prognósticos dos ministros do STF, 4 votos serão pela constitucionalidade da lei, 5 serão contrários e um ainda é dúvida

Felipe Recondo / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

Apresentada com apoio de cerca de 2 milhões de assinaturas, aprovada na Câmara por 388 votos a favor e um contra e no Senado por 76 votos, o resultado do julgamento da Lei da Ficha Limpa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ainda é dúvida.

A solução para o impasse tem gerado discussões tão acaloradas no tribunal quanto a própria constitucionalidade da lei. O plenário está rachado e com apenas dez ministros participando da sessão - o substituto de o Eros Grau ainda não foi escolhido. Por isso, as chances de um empate em 5 a 5 são grandes, e os ministros já discutem o que fazer neste caso.

Uma das possibilidades seria adiar o julgamento por tempo indeterminado até que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicasse um novo ministro, que chegaria com a missão de desempatar o julgamento. Mas isso só ocorreria depois das eleições.

Pelos prognósticos dos próprios ministros, ao menos quatro votos serão pela constitucionalidade da lei: Carlos Ayres Britto, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Joaquim Barbosa. Outros cinco votos são apontados como contrários à lei: Celso de Mello, Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Cezar Peluso. O voto da ministra Ellen Gracie ainda é dúvida. Se votar pela constitucionalidade da lei, é a aposta de uma parte dos ministros do tribunal, o julgamento ficará empatado.

Parte dos ministros entende que o presidente Cezar Peluso teria direito ao voto de desempate. Uma reforma no regimento interno do tribunal, feita no ano passado, prevê que compete ao presidente do Supremo "proferir voto de qualidade" quando houver empate na votação em decorrência da ausência de ministros ou de vaga aberta no tribunal.

Outros ministros argumentam que a Constituição determina que "somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros" o tribunal poderia declarar a inconstitucionalidade da lei. Para isso, seriam necessários os votos de seis ministros. Citam ainda uma ressalva do regimento interno ao voto de desempate que caberia a Peluso. Pela leitura desse trecho, a lei não poderia ser declarada inconstitucional em caso de empate.

Roriz perde mais de 3 minutos de programa de TV

Em decisão, juiz eleitoral determina perda de 214 segundos a Coligação de Roriz

(texto publicado no site do TRE-DF)

Decisão monocrática de mérito do juiz eleitoral Teófilo Rodrigues Caetano Neto determinou a perda de um total de 214 segundos do tempo destinado à divulgação da candidatura ao governo do Distrito Federal da Coligação Esperança Renovada. A Representação, com pedido de liminar, partiu da Coligação Novo Caminho.

Em sua Representação, a Novo Caminho apontou para propaganda da Coligação Esperança Renovada, Democratas, Frente Trabalhista Democrata Cristã, PSDB, PP e PRB. Como base para o questionamento, a Coligação do candidato a governador Agnelo Queiroz apontou invasão do horário destinado à divulgação das candidaturas às eleições proporcionais para divulgar candidatura a cargo majoritário. O fato ocorreu às 13h e às 20h30 do dia 1º de setembro.

A prática é vedada pela Lei das Eleições (9504/97) em seu artigo 53-A, parágrafo segundo: “É vedado aos partidos políticos e às coligações incluir no horário destinado aos candidatos às eleições proporcionais propaganda das candidaturas a eleições majoritárias, ou vice-versa, ressalvada a utilização, durante a exibição do programa, de legendas com referência aos candidatos majoritários, ou, ao fundo, de cartazes ou fotografias desses candidatos“.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Jovem fica traumatizado depois de passar duas semanas no Exercito

A ditadura militar acabou, oficialmente, em 1988. Oficialmente, repito. Nos bastidores, nos porões escuros, ainda existem a tortura e o abuso de autoridade, tanto nas delegacias, quanto nos quartéis.

Recentemente, conheci um jovem de 19 anos que, em julho, ingressou no quartel da Polícia do Exercito, a temível “PE”. Seu nome: Leandro Fiúsa de Souza. De acordo com a sua mãe, Maria José Fiúsa de Souza, duas semanas depois, numa sexta-feira, ligaram para ela do quartel dizendo que o rapaz adoecera. Ela e o marido foram à enfermaria. “Encontrei o meu filho paralisado, com os olhos arregalados, as mãos e os pés frios. Parecia que ele estava morto”, conta a mulher.

O jovem, segundo sua mãe, foi transferido para o Hospital das Forças Armadas, o HFA. Lá, ficou em coma durante 12 dias. “Eles fizeram um monte de exames e não deu nada. Estão falando que é depressão”, Maria explica.

Leandro agora está em casa. Aliás, não sai de casa. Traumatizado, ele não consegue tomar banho ou se alimentar sozinho. Usa fraldas e quase não fala. Apenas diz quando está com fome. “Ele não pode ver ninguém de verde que já fica assustado”, diz a mãe. “Há dois meses não conseguimos dormir, porque, toda vez que ele começa a se debater e a gritar, acordamos assustados pensando que ele está fazendo alguma coisa errada”, acrescenta.

A família de Leandro não sabe o que de fato aconteceu, mas deseja que o Ministério Público investigue o caso. Uma solução para esse mistério precisa ser encontrada. Se, de fato, houve tortura e abuso de autoridade, o responsável deve ser punido. Caso a impunidade prevaleça, este será apenas mais um entre tantos outros casos semelhantes.

Vídeo mostra Arruda afirmando que dinheiro seria para Roriz pagar votos no TSE e no STF

Carlos Carone
carone@jornaldebrasilia.com.br
(texto publicado no clicabrasilia.com.br)

São poucos segundos, mas poucos e chocantes segundos. Um dos vídeos mais famosos da Operação Caixa de Pandora, no qual o ex-governador José Roberto Arruda recebe dinheiro do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, traz, nos últimos três segundos de filmagem, Arruda explicando que o dinheiro que acabara de receber serviria para o ex-governador Joaquim Roriz pagar votos supostamente comprados no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O Jornal de Brasília teve acesso ao relatório de transcrição de gravação, feito pela Polícia Federal, do vídeo produzido por Durval e analisado por peritos criminais. Passaram despercebidos os três segundos finais, nos quais Arruda fala para Durval – antes de a imagem ser cortada – o seguinte:

"Esse governador (Roriz) é uma parada! Esse negócio aqui... esse assunto aqui... é o seguinte... um dos votos do Supremo, do TSE".

De acordo com as investigações da PF, este encontro entre Arruda e Durval, no qual Roriz é mencionado, foi em 4 de setembro de 2006. No mês seguinte, Arruda foi eleito governador em primeiro turno. Segundo as investigações, a suposta compra de votos seria para evitar que Roriz tivesse o futuro mandato de senador cassado, após o escândalo que veio à tona com a Operação Aquarela, da Polícia Civil do DF.

A ação, que desmantelou um esquema de corrupção e acabou levando para cadeia o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Tarcísio Franklin de Moura, respingava em Roriz, flagrado em uma interceptação telefônica negociando o desconto de um cheque de R$ 2,2 milhões.

Pesquisa aponta que Agnelo mantém liderança na disputa para o GDF

Petista lidera pesquisa para distrital

(texto publicado no Blog da Paola Lima)

Confira intenções de voto para deputado distrital neste início de setembro, segundo instituto O&P Brasil:

Chico Leite (PT) - 1,9%

Arlete Sampaio (PT) - 1,7%

Eliana Pedrosa (DEM) - 1,6%

Cristiano Araújo (PTB) - 1,4%

Chico Vigilante (PT) - 1,4%

Benicio Tavares (PMDB) - 1,2%

Paulo Roriz (DEM) - 1,2%

Cabo Patrício (PT) - 1,1%

Dirsomar (PT) - 1%

Pedro do Ovo (PRP) - 0,8%

Guarda Janio (PSB) - 0,8%

Claudio Abrantes (PPS) - 0,7%

Raad (DEM) - 0,7%

Agaciel Maia (PTC) - 0,7%

Milton Barbosa (PSDB) - 0,7%

Alirio (PPS) - 0,7%

Apolinário Rebelo (PCdoB) - 0,7%

Liliane Roriz (PRTB) - 0,7%

Celina Leão (PMN) - 0,6%

Raimundo Ribeiro (PSDB) - 0,6%

Wellington (PSC) - 0,6%

Evandro - 0,6%

Roney Nemer (PMDB) - 0,5%

Benedito Domingos (PP) - 0,5%

Maninha (PSOL) - 0,4%

Campanela (PMDB) - 0,4%

Messias (PCdoB) - 0,4%

Rejane Pitanga (PT) - 0,4%

Bispo Renato (PR) - 0,4%

Jose Edmar (PSDB) - 0,4%

Batista das Cooperativas (PRP) - 0,4%

Outros - 26,6%

Nenhum/Branco/Nulo - 5,6%

NS/NR - 42,5%

O instituto ouviu 1.200 pessoas entre os dias 10 e 13 de setembro. A pesquisa tem margem de erro de 2,8% e está registrada no TSE pelo nº: 30.038/2010, e no TRE pelo nº 31.148/2010.

Roriz será julgado a 11 dias do 1º turno

Relator do recurso do candidato ao Buriti pede a inclusão do caso na pauta da próxima sessão do Supremo Tribunal Federal. Ministros vão analisar se a Lei da Ficha Limpa, que entrou em vigor no mesmo ano do pleito, respeita os princípios constitucionais

Ricardo Taffner
(texto publicado no Correio Braziliense)

O Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para julgar na tarde da próxima quarta-feira o primeiro caso da Lei Complementar nº 135 — a Lei da Ficha Limpa. O caso em pauta será o de Joaquim Roriz (PSC), concorrente ao Palácio do Buriti que teve o pedido de registro de candidatura barrado pela Justiça Eleitoral. O julgamento servirá de base para pacificar a polêmica criada em torno da constitucionalidade(1) da lei. O assunto é tão delicado que os próprios ministros estão divididos e o resultado ainda é considerado imprevisível.

Como adiantou ao Correio há dois dias, o ministro relator do processo, Carlos Ayres Britto, trabalha com agilidade para colocar o recurso na pauta do STF. “Tudo indica que conseguiremos julgá-lo na próxima semana”, reafirmou após a sessão de ontem. O magistrado disse ter conversado com o presidente da Casa, ministro Cezar Peluso, para acertar a inclusão do debate na agenda do plenário. Na semana passada, Peluso havia informado sobre a vontade em definir a questão antes do primeiro turno das eleições, que ocorrerão em 3 de outubro.

Ayres Britto tem tomado todas as providências com agilidade. Ele recebeu o recurso na quarta-feira e, no mesmo dia, abriu vista para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Na tarde de ontem, o ministro pediu a inclusão do caso na sessão de 22 de setembro. A confirmação será dada por Peluso e deverá ocorrer na tarde de hoje ou, no mais tardar, na segunda-feira. Depois disso, bastará a apresentação do parecer do Ministério Público para realizar o julgamento.


Comentário deste Blog: esta matéria tem grande probabilidade de ser uma barrigada – expressão usada no jornalismo quando a notícia não se confirma. Veja no post abaixo a matéria publicada ontem no Correio Braziliense. Ela informa que o julgamento do recurso de Roriz poderá ser daqui a 15 dias. Já a matéria acima da conta de que o julgamento poderá ser na quarta-feira. Afinal, o julgamento será daqui a 15 dias ou na próxima semana? Por que mudou o prazo? O jornal errou? Estranho. Muito estranho.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Decisão do STF em 15 dias

Ministro Ayres Britto, relator do recurso de Roriz, trabalha para levar o caso ao plenário do Supremo até o fim do mês

Ricardo Taffner
(texto publicado no Correio Braziliense)

A Lei da Ficha Limpa é tratada como prioridade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e deverá ser julgada antes do primeiro turno das eleições. O relator do recurso extraordinário interposto pela defesa de Joaquim Roriz (PSC), ministro Carlos Ayres Britto, disse na noite de ontem ao Correio que pretende levar o caso ao plenário em até 15 dias. O processo foi distribuído ao gabinete do magistrado nesta quarta-feira e encaminhado, em seguida, para parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR). Os advogados do ex-governador tentam reverter a decisão da Justiça Eleitoral de negar o registro de candidatura de Roriz com base na Lei Complementar nº 135. Devido à importância do tema, o procurador-geral, Roberto Gurgel, pode devolver o caso ao relator ainda esta semana. “Se isso acontecer, tentarei colocar na pauta da próxima quarta-feira, mas não será fácil porque existem diversos procedimentos e preciso redigir o meu voto”, disse Britto.

Serra se irrita com pergunta de jornalista da CNT

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O ataque dos pássaros

Suzana Singer, ombusdman da Folha de S. Paulo

A Folha vem se dedicando a revirar vida e obra de Dilma Rousseff. Foi à Bulgária conversar com parentes que nem a candidata conhece, levantou a fase brizolista da ex-ministra, suas convicções teóricas e até uma loja do tipo R$ 1,99 que ela teve com uma parente no Sul. Tudo isso faz sentido, já que Dilma pode se tornar presidente do Brasil já no primeiro escrutínio que disputa.

Mas, no domingo passado, o jornal avançou o sinal ao colocar na manchete "Consumidor de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma". O problema nem era a reportagem, que questionava a falta de iniciativa do Ministério de Minas e Energia para mudar uma lei que acabava por beneficiar com isenção na conta de luz quem não precisava.

Colocar uma lupa nas gestões da candidata do governo é uma excelente iniciativa, mas dar tamanho destaque a um assunto como este não se justifica jornalisticamente.

Foi iniciativa de Dilma criar a tal Tarifa Social? Não, foi instituída no governo Fernando Henrique Cardoso. É fácil mexer com um benefício social? Não, o argumento de que faltava um cadastro de pobres que permitisse identificar apenas os que mereciam a benesse faz muito sentido. Existe alguma suspeita de desvio de verbas? Nada indica.

O lide da reportagem dava um peso indevido ao que se tinha apurado. Dizia que a propaganda eleitoral apresenta a candidata do PT como uma "eficiente gestora", mas que "um erro coloca em xeque essa imagem". Essa tem que ser uma conclusão do leitor, não do jornalista.

Uma manchete forçada como a da conta de luz, somada a todo o noticiário sobre o escândalo da Receita, desequilibrou a cobertura eleitoral. Dilma está bem à frente nas pesquisas de intenção de voto e isso é suficiente para que se dê mais atenção a ela do que a seu concorrente, mas, há dias, José Serra só aparece na Folha para fazer "denúncias". Nada sobre seu governo recente em São Paulo. Nada sobre promessas inatingíveis, por exemplo.

Os leitores perceberam a assimetria. Durante a semana, foram 194 mensagens à ombudsman protestando contra o noticiário, mas o maior ataque ocorreu no Twitter, a rede social simbolizada por um pássaro azul, que reúne pessoas dispostas a dizerem o que pensam em 140 caracteres. Até quinta-feira passada, tinham sido postadas mais de 45 mil mensagens anti-Folha.

Os internautas inventaram manchetes absurdas sobre a candidata de Lula: "Empresa de Dilma forneceu a antena para o iPhone 4", "Dilma disse para Paulo Coelho, há 20 anos: continue a escrever, rapaz, você tem talento!", "Serra lamenta: a Dilma me indicou o Xampu Esperança" e "Errar é humano. Colocar a culpa na Dilma está no Manual de Redação da Folha".

O movimento batizado de #Dilmafactsbyfolha virou um dos assuntos mais populares ("trending topics") do Twitter em todo o mundo, impulsionado, em parte, pela militância política -segundo levantamento da Bites, empresa de consultoria de planejamento estratégico em redes sociais, 11 mil tuítes usaram um #ondavermelha, respondendo a um chamamento da campanha do PT na rede. Até o candidato a governador Aloizio Mercadante elogiou quem engrossou o coro contra o jornal.

Mas é um erro pensar que apenas zumbis petistas incitados por lideranças botaram fogo no Twitter. O partido não chegou a esse nível de competência computacional.

Na manada anti-Folha, havia muito leitor indignado, gente que não queria perder a piada, além de velhos ressentidos com o jornal.

Não dá para desprezar essa reação e a Folha fez isso. Não respondeu aos internautas no Twitter e não noticiou o fenômeno. O "Cala Boca Galvão" durante a Copa virou notícia. No primeiro debate eleitoral on-line, feito por Folha/UOL em agosto, publicou-se com orgulho que o evento tinha sido um "trending topic". Não dá para olhar para as redes sociais apenas quando interessa.

A Folha deveria retomar o equilíbrio na sua cobertura eleitoral e abrir espaço para vozes dissonantes. O apartidarismo -e não ter medo de crítica- sempre foram características preciosas deste jornal.

Candidatos ao GDF se mostram diferentes nas ideias, mas iguais nos ataques

No debate multimídia promovido pelos Diários Associados, Agnelo Queiroz, que lidera as pesquisas de intenção de voto, foi alvo de Roriz, Toninho e Brandão. À exceção da segurança pública, candidatos divergiram em suas propostas

Ana Maria Campos
(texto publicado no Correio Braziliense)

O petista Agnelo Queiroz, líder nas pesquisas de intenção de votos e com possibilidades de vencer as eleições no primeiro turno, foi bombardeado pelos adversários no debate promovido na noite de ontem pelos Diários Associados, com transmissão ao vivo pela TV Brasília e pelo CB On-line (www.correiobraziliense.com.br), além de inserções durante a programação das rádios Clube AM e FM. O evento foi realizado na sede do Correio Braziliense. Os candidatos Joaquim Roriz (PSC), Eduardo Brandão (PV) e Toninho do PSol em alguns momentos se uniram para atacar o petista. Agnelo reagiu às críticas com três pedidos de direito de resposta, dois deles deferidos pelo ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Antônio Villas Boas Teixeira de Carvalho, que presidiu a comissão julgadora. Toninho também obteve um direito de resposta contra o petista.

O foco em Agnelo acabou por preservar Joaquim Roriz, que em encontros anteriores havia sido duramente atacado por seus adversários. No debate de ontem, o ex-governador teve que responder a apenas uma pergunta sobre o fato de ter sido considerado ficha suja pela Justiça Eleitoral. E voltou a afirmar que confia na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), mesmo estando sem registro de sua candidatura a apenas 18 dias do primeiro turno, marcado para 3 de outubro.

Promotoria Eleitoral de Santa Maria expede recomendação ao Administrador da cidade

(texto publicado no site do MPDFT)

O Promotor de Justiça Ricardo Contardo, titular da 4ª Promotoria Eleitoral do Distrito Federal (Gama Leste e Santa Maria), expediu recomendação ao Administrador da cidade de Santa Maria, determinando a fiscalização rigorosa da presença e frequência dos servidores lotados naquela circunscrição, bem como o controle da assinatura das respectivas folhas de ponto.

A Recomendação foi entregue em reunião feita com o Administrador e servidores daquela satélite e motivada pela notícia publicada em alguns veículos de comunicação no sentido de que havia servidores fazendo campanha política para determinados candidatos e partidos em horário de expediente.

Soma: Eliana (distrital) e Reguffe (federal) lideram disputa

(texto publicado no site BSB - Estação da Notícia)

A deputada distrital Eliana Pedrosa (DEM) e o também distrital Reguffe (PDT) lideram a corrida para a Câmara Legislativa e Câmara dos Deputados, respectivamente. A parlamentar do Democratas tem 1,5% da preferência do eleitoral, enquanto Reguffe está com 6%. É o que aponta a pesquisa do Instituto Soma Opinião e Mercado. O registro no TSE é o 2885/2010 e no TRE-DF 30012/2010.

A pesquisa ouviu 900 pessoas entre os dias 4 a 10 de setembro. O percentual de indecisos para a Cãmara Legislativa do DF é impressionante: 61,7%. Já os brancos e nulos ficam na faixa de 6,1%. O mesmo percentual de indecisos de repete para a disputa de uma vaga na Câmara dos Deputados: 67,1%

Confira o nome dos principais candidatos:

Câmara dos Deputados

Reguffe – 6%
Paulo Tadeu – 4,1%
Erika Kokay – 2,8%
Izalci – 1,9%
Magela – 1,8%
Jaqueline Roriz – 1,4%
Georgios – 0,8%
Ricardo Quirino – 0,7%
Laerte Bessa – 0,7%
Adelmir Santana – 0,6%
Augusto Carvalho – 0,6%
Luiz Pitiman – 0,5%
Policaropo – 0,3%
Toninho Pop – 0,3%
Ricardo Marques – 0,2%
Neviton Sangue Bom – 0,2%
Ronaldo Fonseca – 0,2%


Câmara Legislativa

Eliana Pedrosa – 1,5%
Cabo Patrício – 1,4%
Raad – 1,1%
Raimundo Ribeiro – 1%
Chico Vigilante – 0,9%
Rôney Nemer – 0,9%
Chico Leite – 0,8%
Olair Francisco – 0,7%
Everaldo Souto de Ceilândia – 0,7%
Dr. Charles – 0,7%
Arlete Sampaio – 0,6%
Cristiano Araújo – 0,6%
Guarda Janio – 0,6%
Washington Mesquita 0,6%
Agaciel Maia – 0,5%
Benício Tavares – 0,5%
Alírio – 0,5%
Wasny – 0,4%
Joe Valle – 0,4%
Dr. Roberto Lucena – 0,4%
Benedito Domingos – 0,4%
Dr. Michel – 0,4%
Sandra Faraj – 0,4%
Prof. Maria Antonia – 0,4%
Lunardi – 0,4%
Maninha – 0,4%
Mauro Martinelli – 0,3%
Marcelo Tigre – 0,3%
Aylton Gomes – 0,3%
Rejane Pitanga – 0,3%
Liliane Roriz – 0,3%
Evandro Garla – 0,3%
Léo Rezende – 0,3%
Wellington – 0,3%
Celina Leão – 0,3%
Jaqueline – 0,2%
Profesora Vandercy – 0,2%
Mauro Cesar – 0,2%
Paulo Roriz – 0,2%
Nery do Brasil – 0,2%
Jorge Viana – 0,2%
Rony Andrade – 0,2%
Paulo Monteiro – 0,2%
Outros – 8,9%
Não sabe – 61,7%
Branco/nulo – 8,1%

Comentário deste Blog: esta é aquela pesquisa que não registra três votos consecutivos para candidatos a deputado distrital (clique aqui e leia matéria sobre isso).