Tábua na mão direita. A esquerda movimenta rapidamente três copinhos de alumínio emborcados na madeira. Volta e meia o sujeito levanta um dos copos para mostrar uma bolinha preta, que é escondida novamente, e rapidamente, de baixo de um dos recipientes de alumínio. Quem descobrir onde a bolinha está, ganha o dobro que apostou. “Se você der dez, eu dou vinte. Se você der cinqüenta, eu dou cem. Mas se você der vinte, eu dou só quarenta”, o sujeito anuncia para as pessoas que aguardam na parada de ônibus do shopping Pátio Brasil.
Eu, de cá, do meu canto, observo a figura. Num determinado momento, a bolinha cai no chão. Mas o estranho é que ela não estava debaixo de nenhum dos copinhos. Logo, o que vejo não é nada mais, nada menos, que um canastrão tentando aplicar o famoso 171.
Entretanto, sozinho, ele percebe que não terá sucesso. Contrata outros charlatões para, de forma tácita, embrenharem-se no meio dos expectadores que aguardam o ônibus. De repente e do nada, um dos ajudantes secretos retira do bolso uma nota de vinte reais. Entrega e escolhe um copinho. Todos que olham sabem onde a bolinha está escondida porque o charlatão chefe, de propósito, guardou-a com um movimento lento e perceptível. Porém, para surpresa dos presentes, o ajudante erra. Tudo isso para passar a impressão de que o jogo é fácil.
Esta história me distraiu enquanto eu aguardava o ônibus e, agora, transcrevo para o meu blog para distrair você, amigo leitor, que já deve está cansado dos meus últimos textos enraivecidos.
Eu, de cá, do meu canto, observo a figura. Num determinado momento, a bolinha cai no chão. Mas o estranho é que ela não estava debaixo de nenhum dos copinhos. Logo, o que vejo não é nada mais, nada menos, que um canastrão tentando aplicar o famoso 171.
Entretanto, sozinho, ele percebe que não terá sucesso. Contrata outros charlatões para, de forma tácita, embrenharem-se no meio dos expectadores que aguardam o ônibus. De repente e do nada, um dos ajudantes secretos retira do bolso uma nota de vinte reais. Entrega e escolhe um copinho. Todos que olham sabem onde a bolinha está escondida porque o charlatão chefe, de propósito, guardou-a com um movimento lento e perceptível. Porém, para surpresa dos presentes, o ajudante erra. Tudo isso para passar a impressão de que o jogo é fácil.
Esta história me distraiu enquanto eu aguardava o ônibus e, agora, transcrevo para o meu blog para distrair você, amigo leitor, que já deve está cansado dos meus últimos textos enraivecidos.
2 comentários:
Politicamente falando, o Brasil n�o est� l� estas coisas de boas!!! Veja s� at� nas distra�es se encontra corrup�o!!!
Olá José Roberto! Assim como vc, tb sou estudante de jornalismo, e uso o blog pra treinar minhas habilidades para a profissão. Gostei do seu texto. leve, descontraído, porém com conteúdo e lógica apurada. Parabéns!
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