No meu entender, o que se discute hoje na imprensa é se o governo vai conseguir ou não prorrogar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Discutem-se as dificuldades para aprová-la. Para eternizar o que seria provisório, os meios de comunicação noticiam as benesses que o governo dá aos parlamentares. E o que dá não é dele. Pertence, sim, ao povo. Trata-se de cargo público na máquina estatal ou em estatais quase falidas (pela má gestão corrupta) ou ainda em empresas governamentais de capital misto que, felizmente, estão prosperas no mercado. Está em pauta também toda politicagem que nossos representantes (deles mesmo) estão fazendo para obterem a cadeira do Senado em troca da prorrogação do imposto provisório (até que o mundo se acabe).
E por que, caro amigo, a discussão é tão banal – e chata a ponto de não nos dar vontade de acompanhar o noticiário –?
É banal porque a imprensa é uma marionete dos políticos. Não consegue se livrar do domínio da fonte oficial, pois, se fizer, pode levar um furo do concorrente.
Pois eu digo que o debate deveria ser outro. A imprensa tem que criticar e questionar a CPMF. Questionar se a prorrogação dela vai ser boa ou não para o país. Tentar mostrar ou discutir com os brasileiros as conseqüências da prorrogação. Os meios de comunicação têm que investigar para onde vai e como está sendo gastado o dinheiro arrecadado. Indagar onde deveria ser empregado.
Você sabia, leitor, que no ano passado o Governo Federal arrecadou com a CPMF R$ 32 bilhões? E para onde foram? Só o Sistema Único de Saúde recebeu 40,22%. O Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza ficou com 21,05%. A mesma porcentagem foi destinada para tapar o rombo da Presidência (aquela que ajuda os velhinhos pobres do país). E o resto da verba ficou com o Tesouro Nacional.
E aí, o que você acha? Dinheiro jogado fora? Bom. Do ano 2000 até agora, o país reduziu pela metade o número de miseráveis. Ou seja, alcançou antes do previsto (2015) uma das oito metas do milênio estabelecidas pela Organização das Nações Unidas.
E por que, caro amigo, a discussão é tão banal – e chata a ponto de não nos dar vontade de acompanhar o noticiário –?
É banal porque a imprensa é uma marionete dos políticos. Não consegue se livrar do domínio da fonte oficial, pois, se fizer, pode levar um furo do concorrente.
Pois eu digo que o debate deveria ser outro. A imprensa tem que criticar e questionar a CPMF. Questionar se a prorrogação dela vai ser boa ou não para o país. Tentar mostrar ou discutir com os brasileiros as conseqüências da prorrogação. Os meios de comunicação têm que investigar para onde vai e como está sendo gastado o dinheiro arrecadado. Indagar onde deveria ser empregado.
Você sabia, leitor, que no ano passado o Governo Federal arrecadou com a CPMF R$ 32 bilhões? E para onde foram? Só o Sistema Único de Saúde recebeu 40,22%. O Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza ficou com 21,05%. A mesma porcentagem foi destinada para tapar o rombo da Presidência (aquela que ajuda os velhinhos pobres do país). E o resto da verba ficou com o Tesouro Nacional.
E aí, o que você acha? Dinheiro jogado fora? Bom. Do ano 2000 até agora, o país reduziu pela metade o número de miseráveis. Ou seja, alcançou antes do previsto (2015) uma das oito metas do milênio estabelecidas pela Organização das Nações Unidas.
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