Era uma vez quatro amigos. Ocricocrides, Foca Bilota, Pinto Brochado e Zarifebarbar Daer.
Certo dia, para viverem com mais qualidade de vida e economizarem nos gastos, resolveram morar juntos. Mudaram da cidade-favela da Ceilândia para Brasília. Alugaram na W3 Sul uma quitinete por R$ 500. Zarifebarbar Daer, matemático de primeira, somou todas as despesas (aluguel, alimentação, saúde, lazer e etc). Daer concluiu que cada um tinha que contribuir, por mês, com R$ 750. O que representava 40% do salário de cada um. Entretanto, Ocricocrides perguntou para Zarifebarbar Daer: se nenhum de nós tem tempo, pois trabalhamos como condenados, quem vai cuidar dos afazeres domésticos, como o pagamento das contas? Isso mesmo, quem? Também indagou Foca Bilota. Pinto Brochado sugeriu contratar uma pessoa para isso. Mas Zarifebarbar Daer avisou que seria mais 10% da cada um para pagar o empregado. Mesmo assim, por falta de opção, todos concordaram. Contrataram Cejchua Choi Caruncho.
Cinco meses depois... Tudo estava nos conformes até que Cejchua Choi Caruncho cansou de ser honesto. Sem Ocricocrides, Foca Bilota, Pinto Brochado e Zarifebarbar Daer perceberem, Caruncho desvia R$ 30 do que seria usado para o lazer e gasta com uma prostituta. Para sorte de Caruncho, os patrões não perceberam ou não se importaram.
Três meses depois... Em vez de R$ 30, Cejchua Choi Caruncho já estava gastando com as prostitutas 90% da verba destinada para o lazer. Passou a desviar dinheiro também da saúde e da alimentação. Só que dessa vez estava sustentando o vício do álcool e algunas despesas pessoais, como a pensão de uma filha. Os patrões continuaram indiferentes. Mesmo sentindo falta do lazer, mesmo consumindo alimentos de baixa qualidade ou estragados, mesmo sentido falta de remédios e do plano de saúde que, agora, mal cobria uma consulta médica.
Amigo leitor, aonde eu quero chegar com isso?
Não se interessar ou não gostar de política é o mesmo que os amigos fazem: não se importar com o que Cejchua Choi Caruncho faz com o dinheiro deles.
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