Se depois da morte de Isabella, Alexandre Nardoni e Carolina Jatobá tivessem me contratado como assessor de comunicação para gerenciar a crise que começou quando a imprensa divulgou a primeira suspeita de que eles teriam sido os autores do crime, talvez a imagem deles não estaria tão ruim. O pai e a (má)drasta de Isabella ficaram expostos na mídia durante um mês. Praticamente todos os dias a imprensa revelava (declarava) uma informação (fornecida pela polícia, é claro) a mais sobre o caso. Em comunicação, o mais aconselhável no gerenciamento de crise é contar tudo, e de uma vez, para evitar tal superexposição. Em comunicação, assume-se que a imagem será arranhada ao passar por uma crise. É consenso, no entanto, que pode ser pior, se não houver um bom gerenciamento. Portanto, se eu fosse o assessor de comunicação do casal, escolheria um porta-voz, no caso, o pai de Alexandre, Antônio Nardoni, afinal, ele é advogado e sabe o que não deve falar. Seria o técnico da área. E só ele falaria para evitar contradições. Em seguida, Antônio devia contar tudo, só que dando uma explicação plausível. Podendo até confessar o crime cometido pelo filho e a nora. Se isso tivesse acontecido, pelo menos, três semanas atrás, o caso já estaria resolvido. A polícia não teria tido tanto trabalho. E a imagem do casal não estaria conhecidíssima no território nacional. Mas não. Eles não sabem o valor de um comunicador. Contrataram só advogados, que negam e negam perante fatos, provas e evidências tão óbvias de que FORAM ELES, como escreveu Veja.
terça-feira, 29 de abril de 2008
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