O Pro Universitário do Governo do Distrito Federal (GDF) atende até faculdade que não existe. Alunos da antiga Unireal querem saber do governador José Roberto Arruda (DEM) como isso é possível. Desde o dia 18 de abril, a faculdade que hoje se chama Unisan foi fechada pelo Ministério da Educação (MEC). O motivo, a ex-Unireal funcionava clandestinamente. Mesmo assim, o GDF firmou convênio com a instituição. De acordo com os estudantes, a Unireal possuía dois campi. Um na L 2 Norte, no Plano Piloto. Outro, QR 214, em Santa Maria, periferia do DF. Até então, tudo era regular. Mas o campus da faculdade na L 2 Norte, que era a sede, foi vendido. Sobrou o campus da periferia, que se transformou em Unisan, um nova instituição, portanto. O problema é que a nova faculdade começou a funcionar sem regularizar a situação junto ao MEC. Sem querer saber dos inocentes estudantes, o Ministério fechou as portas da Unisan. Os alunos querem agora o apoio do governador Arruda. O pedido será feito hoje, 30 de abril, às 10h, durante a inauguração do Hospital de Santa Maria. O curioso é que o Hospital ainda não está totalmente pronto. “Dentro de três meses, o hospital estará à disposição da comunidade de Santa Maria. Tempo necessário para a compra de equipamentos modernos, contratação de profissionais e preparação das instalações para atender à população”, informa um panfleto distribuído para os moradores da periferia. Por que não inaugurar o hospital quando tudo estiver pronto? A resposta está na demagogia. José Roberto Arruda quer honrar a promessa que fez, durante a campanha para governador do DF. Ele prometeu que inauguraria o hospital em abril de 2008. Só que eu duvido que o Hospital de Santa Maria estará atendendo a população nesse prazo. O jeito é esperar para ver. E os alunos da Unisan? Pois é. Munidos de cartazes, eles prometem fazer uma manifestação para conseguir o apoio de Arruda. O objetivo deles é continuar os estudos na faculdade ou em outra instituição. Tomara que tudo dê certo.
quarta-feira, 30 de abril de 2008
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