Por Manoel Castelo
O ensino fundamental foi concluído por José Roberto Paraíso em colégio da periferia. Escola rabiscada por pixadores e murada para proteção contra bandidos. Ainda adolescente, conheceu o mundo da literatura. No lar, o afeto incondicional dos pais.
"A família é importante na trajetória profissional. Estamos sempre juntos, meus pais sonham com minha formatura" diz.
Aluno bolsista e com ótimas notas na academia, Paraíso é exigente quando o assunto é jornalismo. Universo que o encantou. "No ensino básico, comecei lendo gibis. Ler é fundamental para a formação de um jornalista" diz, com a experiência de quatro estágios na área.
Goiano, no papel, 21 anos de idade e de Brasília. Blogueiro, trabalha como produtor em uma emissora de televisão Estatal. São 4 horas dedicadas ao trabalho. Fã de Zé Ramalho, músico de pérolas da MPB, como Mistérios da Meia-Noite, ´Avohai´, Vila do Sossego e o clássico Admirável Gado Novo. Paraíso conceitua o artista como um profeta da música popular brasileira.
Crítico, não concorda com concursos públicos. "Passarei 20 anos na redação de uma empresa. Se demitido, trabalharei em outra sem problemas, afinal, a vida do jornalista é cheia de desafios, ao contrário do que ocorre com concursados", diz. "Alguns servidores ficam acomodados, não procuram crescer profissionalmente", afirma.
Cursando o último semestre de comunicação social, Paraíso está certo pela escolha profissional feita. "Quero retratar o meu país por meio da minha profissão". Conclui o futuro jornalista.
3 comentários:
Adoreiiiii Manoel!!!
bjs
Uau! Dá-lhe grande Manoel!
Mas vou te contar uma parada! Que vida boa essa de trabalhar 4 horas por dia, hein? Eu, que você deve considerar um típico burguês, concilio dois trabalhos, o que me leva a trabalhar quase que nove, dez horas diárias!
Sempre falo, te acho um vencedor. E sempre vou lembrar da gente, aos, não tão distante assim, 17/18 anos, saindo do IESB rumo à parada de ônibus. Viramos jornalistas. Ou pelo menos quase. Torço pelo seu sucesso, rapaz!
José Roberto.
esse cara é demais(...) lutador, chefe de seus pesamentos, manipulador e artistas de suas próprias palavras...
Sempre o vi com a cara no jornal procurando uma brecha para fazer uma crítica fundamentada.
Grande Abraço!
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