Capoterapia é opção para melhorar qualidade de vida de idosos

Viver durante sete ou oito décadas não é para qualquer um. Principalmente, no Brasil, país cuja maioria da população é formada por jovens e adultos. Mas o importante nessa idade é não desanimar e, sim, viver. Viver com qualidade de vida. Como? Praticando exercícios físicos, por exemplo. Melhor ainda se for com muita animação, ao som do berimbau, de palmas e de cantos. Proposta da Capoterapia. (veja abaixo o ensaio fotográfico)

A Capoterapia é a mistura da capoeira com terapia, conforme o nome já indica. Fundada em 1998 pelo capoeirista Jilvan Andrade, popularmente conhecido por Mestre Jilvan, a Capoterapia está presente não só no Distrito Federal (DF), mas em todo o Brasil. São, ao todo, 15 mil idosos atendidos, de acordo com Jilvan.

A aposentada Maria Ednar Modesto acompanha Mestre Jivan desde que ele fundou a Capoterapia. Durante os 10 anos que participou do projeto, Maria reconhece os resultados. “Eu tinha problema sério de coluna e não sinto nada mais”, diz. E olhe que ela já está com 82 anos.

Para o médico geriatra Aisten Camargo, “o benefício dessa atividade junto a essa população é significativo, tanto para o coração, para a circulação, para o pulmão e, principalmente, para o cérebro”. Mas Camargo alerta que, antes de iniciar qualquer atividade física, é bom procurar o médico para receber orientações.