As três histórias abaixo foram escritas para um trabalho de faculdade. A professora pediu que, em grupos de quatro, os alunos contassem uma história sobre eles, sem usar uma se quer palavra ou gesto. Tudo deveria ser feito somente com cartas de Tarô. Cada integrante do grupo, portanto, deveria interpretar três histórias e escrevê-las. Se você, leitor curioso, quiser ler minha interpretação das histórias de meus colegas, não perca mais tempo. Leia:
A História de Manoel Castelo
Manoel Castelo apresenta-se mostrando uma carta – não me pergunte o nome dela, pois não faço a mínima idéia – que diz o contrário do que ele é: sistemático. Pela disposição dos desenhos da carta, não há nada que represente um sistema, onde tudo funciona nos conformes.
Mas, em seguida, Manoel apresenta uma carta que revela o que ele realmente é e gosta. Uma carta mais organizada. Uma carta sistematizada. Cada coisa no seu devido lugar.
Sem usar uma se quer palavra ou gesto, Castelo também diz como a namorada dele é. Igual a ele: sistemática. Ele faz isso segurando na mão direta a carta “A Papisa”. Como uma religiosa, a namorada de Manoel é conservadora e resguarda todos os valores tradicionais. É por isso que Castelo está com ela.
A História de Rodrigo Lopes
Uma carta. Mas somente uma carta é o suficiente para Rodrigo Lopes se apresentar. E que carta é essa? Ela simboliza o ponto de equilíbrio. O desenho que a representa mostra bem isso. Desenho de uma pessoa que, segurando em cada mão uma jarra, passa a água de um recipiente para o outro, como se estivesse calculando a medida certa do líquido.
E que carta é essa? Você ainda não descobriu, amigo leitor? Rodrigo é a carta. Ou a carta é o Rodrigo. Assim como o desenho dela simboliza com os jarros, Lopes não é muito cheio, nem muito vazio. Nem muito gordo, nem muito magro. Nem muito alto, nem muito baixo. Nem muito inteligente, nem muito burro. Enfim, Rodrigo revela em sua carta ser o ponto de equilíbrio.
Mas que carta é essa, insiste na pergunta o leitor que ainda não descobriu a charada. Se você conhece as cartas de Tarô, sabe desde o início que “A Temperança” é a carta usada para dizer quem Rodrigo é.
A História de Roberta Borges
Em sua história, Roberta Borges, além de contar quem ela é, revela seu sonho. Aliás, por meio do seu sonho ela nos conta quem ela é.
Roberta inicia sua história mostrando a “Rainha de Espada”. Depois, ela mostra uma carta que tem seis bolas amarelas. Em seguida, Borges ostenta “O Imperador”. E por fim, o fim. Nem precisa dizer. É a última carta que simboliza o fim porque foi a derradeira a ser apresentada.
Entendeu a história dela? Não? Então vou explicar. A primeira carta simboliza a Roberta. A segunda carta representa uma festa de casamento. Casamento da “Rainha de Espadas” com “O Imperador”. Quem é “O Imperador”? É o namorado dela, claro. Quem mais poderia ser? O Rodrigo? É... Talvez. Quem sabe?
Resumindo. Por meio das cartas, Roberta diz que seu sonho é se casar e viver feliz para sempre. Logo, Roberta é uma típica moça de família, defensora dos valores tradicionais.
A História de Manoel Castelo
Manoel Castelo apresenta-se mostrando uma carta – não me pergunte o nome dela, pois não faço a mínima idéia – que diz o contrário do que ele é: sistemático. Pela disposição dos desenhos da carta, não há nada que represente um sistema, onde tudo funciona nos conformes.
Mas, em seguida, Manoel apresenta uma carta que revela o que ele realmente é e gosta. Uma carta mais organizada. Uma carta sistematizada. Cada coisa no seu devido lugar.
Sem usar uma se quer palavra ou gesto, Castelo também diz como a namorada dele é. Igual a ele: sistemática. Ele faz isso segurando na mão direta a carta “A Papisa”. Como uma religiosa, a namorada de Manoel é conservadora e resguarda todos os valores tradicionais. É por isso que Castelo está com ela.
A História de Rodrigo Lopes
Uma carta. Mas somente uma carta é o suficiente para Rodrigo Lopes se apresentar. E que carta é essa? Ela simboliza o ponto de equilíbrio. O desenho que a representa mostra bem isso. Desenho de uma pessoa que, segurando em cada mão uma jarra, passa a água de um recipiente para o outro, como se estivesse calculando a medida certa do líquido.
E que carta é essa? Você ainda não descobriu, amigo leitor? Rodrigo é a carta. Ou a carta é o Rodrigo. Assim como o desenho dela simboliza com os jarros, Lopes não é muito cheio, nem muito vazio. Nem muito gordo, nem muito magro. Nem muito alto, nem muito baixo. Nem muito inteligente, nem muito burro. Enfim, Rodrigo revela em sua carta ser o ponto de equilíbrio.
Mas que carta é essa, insiste na pergunta o leitor que ainda não descobriu a charada. Se você conhece as cartas de Tarô, sabe desde o início que “A Temperança” é a carta usada para dizer quem Rodrigo é.
A História de Roberta Borges
Em sua história, Roberta Borges, além de contar quem ela é, revela seu sonho. Aliás, por meio do seu sonho ela nos conta quem ela é.
Roberta inicia sua história mostrando a “Rainha de Espada”. Depois, ela mostra uma carta que tem seis bolas amarelas. Em seguida, Borges ostenta “O Imperador”. E por fim, o fim. Nem precisa dizer. É a última carta que simboliza o fim porque foi a derradeira a ser apresentada.
Entendeu a história dela? Não? Então vou explicar. A primeira carta simboliza a Roberta. A segunda carta representa uma festa de casamento. Casamento da “Rainha de Espadas” com “O Imperador”. Quem é “O Imperador”? É o namorado dela, claro. Quem mais poderia ser? O Rodrigo? É... Talvez. Quem sabe?
Resumindo. Por meio das cartas, Roberta diz que seu sonho é se casar e viver feliz para sempre. Logo, Roberta é uma típica moça de família, defensora dos valores tradicionais.
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