Blog do Paraíso: Lula faz história ao anunciar novas regras do pré-sal

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Lula faz história ao anunciar novas regras do pré-sal


Mais uma vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva contribuiu para a sua biografia no livro das pessoas que colaboraram, de forma crucial, para o desenvolvimento deste país. Digo mais uma vez porque o presidente Lula já entrou para a história há muito tempo.

A primeira vez foi muito antes de se tornar presidente, quando militou no movimento sindical e ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores.

A segunda vez foi em 2002, quando foi eleito presidente. Lula, para quem não percebeu, é o primeiro operário a assumir a chefia de estado e de governo de um país.

A terceira vez que entrou para a história foi quando tirou milhares de brasileiros da pobreza.

A quarta vez, depois de alcançar o índice de mais de 80% de aprovação popular, mesmo depois dos impiedosos ataques da imprensa tupiniquim. Acabou? Ainda não.

Lula entrou, recentemente, para a história ao desenvolver uma política econômica que não permitiu o Brasil falir no auge da crise do sistema econômico mundial. Graças a essa mesma política o presidente fez o país ser um dos primeiros a se recuperar da crise.

Foram, portanto, cinco vezes que o presidente Lula entrou para a história, certo? Errado. Nesta segunda-feira, 31 de agosto de 2009, Lula entra, pela sexta vez, para história, ao anunciar as novas regras para a exploração do petróleo encontrado abaixo da camada de pré-sal, há mais de 5 ou 7 km de profundidade do mar.

Por que Lula entra para a história? O que há de mais nas novas regras? Eu respondo, amigo leitor. De acordo com as novas regras anunciadas hoje, boa parte do lucro da exploração do pré-sal vai ser investida em educação, cultura, tecnologia, meio ambiente e combate à pobreza, além disso, o Estado brasileiro vai tomar conta do empreendimento. Isso é uma revolução e uma boa notícia. Mostra que governo aprendeu a lição da crise do sistema econômico mundial: é preciso a maior presença do estado para frear o olho grande dos capitalistas selvagens.

Agora. Imagine se estivéssemos sob a liderança do governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC). Quero dizer, imagine se o presidente da república fosse um tucano ou um demo. Com o perdão da palavra, nós, brasileiros pobres, estaríamos “fudidos” – mais ainda. Se estivéssemos sob a liderança do PSDB e do DEM, as novas regras de exploração do pré-sal, anunciadas hoje, sequer existiriam. Pelo contrário, haveria uma privatização de toda a exploração, afinal, essa é a lógica do governo demotucano. Lembra da Vale do Rio Doce? O que aconteceu com ela? Pois bem. Foi vendida por FHC por um preço que correspondeu ao lucro do ano seguinte da empresa privatizada. Ou seja, a Vale foi vendida a preço de banana. E esse dinheiro? Para onde foi? Confesso. Não faço a mínima ideia.

Ainda bem que não somos governados por eles. E, em 2010, precisamos evitar que o PSDB e o DEM voltem para o poder Executivo, se quisermos realmente que o lucro da exploração do pré-sal vá mesmo para a educação, cultura, tecnologia, meio ambiente e combate à pobreza.

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