As universidades estaduais de São Paulo (USP) e de Campinas (Unicamp), por “razões operacionais”, foram as primeiras a informar que não usarão a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), remarcado para 5 e 6 de dezembro, devido ao vazamento da prova ocorrido no final de setembro.
Se o estado de São Paulo não fosse governado por José Serra (PSDB), provável candidato dos demotucanos à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a explicação técnica, e burocrática, da USP e da Unicamp não seria questionável. José Serra, contudo, é o governador do estado e a decisão das universidades, portanto, tem grandes chances de ser meramente polícia. Ainda mais pelo fato de o Enem ser a porta de entrada para o Programa Universidade para Todos (Prouni), um dos principais programas de sucesso do governo Lula, que pode atrapalhar as intenções políticas do tucano Serra. Atualmente, o Prouni beneficia por volta de 500 mil bolsistas.
O pior de tudo é que o maior prejudicado com a provável decisão política da USP e da Unicamp não é o governo Lula ou, muito menos, o ministro da Educação, Fernando Haddad. Os maiores prejudicados são os estudantes de baixa renda que não poderão contar com a ajuda do Enem para ingressar nas faculdades elitistas de São Paulo.
O governo e o ministro só serão prejudicados se, após a aplicação da nova prova, houver nova tentativa de fraude. Isso porque ficou claro para a sociedade que o governo, ao descobri com antecedência a trapaça e tomar as medidas de adiar o Exame e cancelar o consorcio que realizaria a prova, está trabalhando para realizar uma avaliação honesta e segura.
Ficou claro para a sociedade que o espírito de porco ladrão da prova do Enem fez, na verdade, uma sacanagem não com o governo, mas, sim, com todos os brasileiros. Só a reimpressão do novo Exame vai custar aos cofres públicos 34 milhões de reais.
Senhoras e senhores, vocês estão diante dos efeitos das eleições de 2010.
Se o estado de São Paulo não fosse governado por José Serra (PSDB), provável candidato dos demotucanos à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a explicação técnica, e burocrática, da USP e da Unicamp não seria questionável. José Serra, contudo, é o governador do estado e a decisão das universidades, portanto, tem grandes chances de ser meramente polícia. Ainda mais pelo fato de o Enem ser a porta de entrada para o Programa Universidade para Todos (Prouni), um dos principais programas de sucesso do governo Lula, que pode atrapalhar as intenções políticas do tucano Serra. Atualmente, o Prouni beneficia por volta de 500 mil bolsistas.
O pior de tudo é que o maior prejudicado com a provável decisão política da USP e da Unicamp não é o governo Lula ou, muito menos, o ministro da Educação, Fernando Haddad. Os maiores prejudicados são os estudantes de baixa renda que não poderão contar com a ajuda do Enem para ingressar nas faculdades elitistas de São Paulo.
O governo e o ministro só serão prejudicados se, após a aplicação da nova prova, houver nova tentativa de fraude. Isso porque ficou claro para a sociedade que o governo, ao descobri com antecedência a trapaça e tomar as medidas de adiar o Exame e cancelar o consorcio que realizaria a prova, está trabalhando para realizar uma avaliação honesta e segura.
Ficou claro para a sociedade que o espírito de porco ladrão da prova do Enem fez, na verdade, uma sacanagem não com o governo, mas, sim, com todos os brasileiros. Só a reimpressão do novo Exame vai custar aos cofres públicos 34 milhões de reais.
Senhoras e senhores, vocês estão diante dos efeitos das eleições de 2010.
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