O PMDB, PSB e o PDT sinalizam, em âmbito nacional, apoiar a candidatura da ministra Dilma Rousseff à presidência da república, porém, aqui, no Distrito Federal, esses partidos até agora não deram nenhum sinal relevante de apoio ao PT.
Até agora, o PMDB apoia o governador José Roberto Arruda (DEM) e, se houver acordo para a eleição de 2010, a aliança pode se fortalecer ainda mais. O laço do PMDB com o governador Arruda é tão forte que o partido chegou até a abrir mão dos votos do ex-governador Joaquim Roriz – olhe que não são poucos! –. Recém filiado ao PSC, boi de ouro, quero dizer, Roriz saiu do PMDB porque o partido não quis lançar sua candidatura ao Governo do Distrito Federal (GDF).
Antes de traçar a situação do PSB, vamos pular para o PDT, do ex-governador e atual senador Cristovam Buarque, muito conhecido por pronunciar, várias vezes, “educação”. Mesmo depois da cúpula do partido demonstrar apoio à ministra do Lula, Cristovam não cansa de fazer críticas ao presidente da República, sem contar que, no Distrito Federal, o PDT também está com o governador Arruda. Além disso, os pedetistas já têm até pré-candidato ao GDF, o deputado distrital José Antônio Reguffe. Mesmo assim, o senador Cristovam aparenta desejar o apoio do PT para concorrer à reeleição.
Na atual conjuntura, qual seria a contrapartida do PDT para o PT apoiar a reeleição de Cristovam? Não há nenhuma. Aliás, há somente o improvável apoio à ministra.
Se a vaga da esquerda no senado não for de Cristovam, o PT, portanto, poderá lançar o deputado federal Geraldo Magela como candidato do partido. Aqui, surge um novo problema. O deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB), um dos camaradas do governador Arruda (DEM), já chegou a afirmar que o Partido dos Trabalhadores romperá a aliança com o Partido Socialista Brasileiro, se lançar uma candidatura própria ao senado. Também aspirante a senador, Rollemberg ignora que o PSB, até agora, está fechado com a candidatura de Dilma. A pedido do Lula, o deputado federal Ciro Gomes já mudou seu registro eleitoral para São Paulo. É verdade que Ciro ainda não descartou a possibilidade de se lançar candidato à presidência do Brasil.
Assim como Ciro, Cristovam também não bateu o martelo sobre qual cargo concorrerá em 2010.
Como se pode ver, no plano nacional, o PT, do presidente Lula, que administra mais de um trilhão de reais, é a virgem cobiçadíssima, porém, no âmbito local, o PT, de apenas quatro deputados distritais, sem nenhum cargo relevante no GDF, é o patinho feio. Nem PMDB, nem PSB, muito menos PDT, até agora, estão com ele.
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