Blog do Paraíso: Conheça um pouco da história do Varjão do Torto – DF

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Conheça um pouco da história do Varjão do Torto – DF


Amigo leitor, no dia 18 de fevereiro publiquei uma matéria que fiz quando eu estava no 5º semestre do curso de Comunicação Social, com habilitação em jornalismo. Como explico no início do post que pode ser lido logo abaixo do comentário sobre a renúncia de Fidel Castro, a matéria não foi publicada na época que eu a fiz por causa dos cuidados de minha professora/editora. Mas como o blog é um espaço onde realmente a liberdade de expressão existe, resolvi publicar a matéria que fiz no 5º semestre. E quero fazer isso novamente neste comentário. Vou publicar abaixo um texto que fiz, também naquela época, mas que não foi publicado devido o conteúdo. O texto seria o editorial de um jornal impresso da faculdade que estudo. O jornal é um projeto de marketing social que a faculdade faz na região. Resolvi publicar o texto por três motivos. O primeiro é que não tenho editor neste blog e, aqui, a liberdade de expressão existe como tal. O segundo motivo é que o tema ainda continua atual. E o terceiro é que eu nunca consigo fazer um mesmo texto duas vezes, meus textos são únicos. Se eu fosse reescrever este texto, ele sairia totalmente diferente. Talvez pior ou, melhor. Chega de papo furado. Eis:

Símbolo do subdesenvolmento, da desigualdade e da apartação social. Prova da ineficiência e da falta de presença do Estado, que merecidamente não é mais grafado na revista Veja com a letra é em caixa alta (E), mas,sim, com é minúsculo (e). Vergonha! Se bem que essa palavra parece não mais existir no vocabulário de determinados sujeitos comedores do dinheiro público. Esses são os termos que melhor qualificam o Varjão e desqualificam a sociedade brasileira.
Antes de prosseguir, para não deixar nenhum mal entendido, a intenção não é ofender os tão dignos moradores do Varjão. Pois eles são vítimas da injustiça e do descaso de nossos representantes e sofrem as conseqüências de viverem em um lugar tão marginalizado.
No dia 5 de maio, o Varjão completou 38 anos. É isso aí mesmo que você entendeu, leitor. O Varjão completou 38 anos, não são 38 dias ou 38 meses, mas 38 anos com 270 famílias em barracos de madeira, com apenas a avenida principal pavimentada e o sistema de coleta de esgoto incompleto. A administração não pode realizara obras de grande porte para melhorar a vida dos moradores, como a conclusão das casas para as pessoas que moram em barracos, porque a cidade inteira está embargada pelo Ibama.
Mas o pior, e que deixa qualquer um de cabelos em pé, é que o Varjão não se encontra em um lugar distante da capital da República. A cidade está a poucos metros de uma das regiões com o maior Índice de Desenvolvimento Humano do país, o Lago Norte – Distrito Federal. Parece até que não querem que o Varjão se desenvolva para ficar fácil transferir os moradores para outro lugar. De preferência, bem longe!
O jornal varjão do torto não é a solução dos problemas da comunidade, mas é uma iniciativa que ajuda os moradores com a luz da verdade. Apesar de ser escrito por estudantes, vítimas de preconceito e discriminação de fontes oficiais, é independente. Não é nenhum diário oficial do governo – na época que escrevi este texto eu pensava isso, pobre estudante ingênuo –, como muitos matinais que circulam por aí. Os repórteres deste jornal não escrevem para agradar o chefe ou para manter o emprego. Muito menos para ganhar nota e passar de semestre. Escrevem porque acreditam em um ideal. Acreditam que um dia se tornarão jornalistas e poderão contribuir para a melhoria deste país, tão desigual e injusto.

Um comentário:

Anônimo disse...

e isso mesmo por pior q todos pensam no varjão tambem tem gente onesta e trabalhadora q sofrem a descriminação por mara no varjão,eu ja fui vitima dessa descriminação guando fui fazer um serviço no laga norte chegando la não mi deixaram trabalha no entanto não entendie o motivo depois fiquei sabendo o por que eu marava no varjão, e que la so tinha ladrão e bandido no ato que soube mi sentie pessimo uma persoa inutil incapaz de realiza qualquern serviço eu nem ia mas atras de serviçopor isso, mas pesa de tudo superei isso tudo ,maro no varjão desde 1996 e não troco por nem um outro luga aqui 1000..