Blog do Paraíso: Escândalo para se criar um escândalo

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Escândalo para se criar um escândalo


A imprensa apocalíptica, satanista, nefasta, imparcial, desonesta e corrupta faz escândalo para criar um escândalo no caso dos cartões corporativos (os mais histéricos comparam o caso com o mensalão). O Governo Federal, porém, deveria ser elogiado pela transparência. Cadê se a Câmara divulga os gastos com a verba indenizatória, com os mesmos detalhes que faz o Portal da Transparência? O Senado, nem se fala, pois nem sequer o valor gasto por cada senador divulga. E os estados que possuem cartão corporativo, como São Paulo? Também não há divulgação do que é comprado. Ninguém sabe em que foram gastos mais de R$ 108 milhões com o cartão, no governo de José Serra (PSDB-SP). Já no caso do presidente Lula, todos podem saber para onde foi boa parte dos R$ 75 milhões. Mas por que a cobertura dos gastos não é feita com a mesma intensidade nos dois casos? Afinal, no governo de Serra, as despesas bancadas com os cartões tiveram R$ 30 milhões a mais. Olhe que se trata de governo Estadual. No governo Lula, houve até punição para os corruptos. A ministra da Secretaria da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, caiu (não estimado leitor, ela não levou uma queda. Ela apenas deixou o cargo, mas o verbo cair, na imprensa tendenciosa, é sinônimo de exoneração). Enquanto no governo de José Serra, nada aconteceu.

Um comentário:

Robson Camara disse...

Oi Zé
Eu quero comentar o comentário do comentário que você fez no meu blog. Algum leitor seu pode achar que é um exercício de dialética, mas é mesmo esse proprósito.
Bom, vamos ao cometário. Imagino que você saiba que está havendo uma guerra entre governo e oposição, está última representada pelo pelo PIG(Portal da Impresa Golpista), aquela que levou a eleição para o segundo turno,subsidiando o seu braço político, o PSDB e DEM(o).
Você pode até questionar - a grana é verdadeira - mas também foi provado que houve manipulação do PIG para que saisse a foto do dinheiro no JN, ação articulada midiaticamente pelos "insuspeitos Marinhos" na figura de seu diretor de jornalismo, o Ali Kamel, o mesmo que escreveu aquele livro "não somos racistas". A ação do jormalismo global foi vastamente questionado por jornalistas de renome nacional e internacional. Tem um trabalho bastante interessante sobre essa forma de fazer jornalismo,inclusive foi publicado um livro por um professor da UnB,se não me engano o título é o Papel da mídia nas eleições, algo assim. Não comprei o livro ainda, mas assisti várias entrevistas do autor sobre esse trabalho no Observatório da Impresa.
Enfim, o cartão. Evidentemente que a tapioca pode não parar por aí, mas você lembra ou ouviu falar de tapioca com a mesma intensidade pelo PIG(ver esta nomenclatura com detalhe no blog caversa afiada do jornalista Paulo Henrique Amorim) no governo FHC, se houve tapioca, não foi divulgada no PIG.
O golpe a que me refiro é a intecionalidade subjacente mídia, digo, a golpista. Suponho que você tenha uma visão crítica da mídia, pois a Família Frias, Folha de São Paulo, Família Mesquita, Estadão, Marinho, Rede Globo e Civita, Veja entre outros tem interesses politicos e econômicos para inflar as últimas consequências o caso dos cartões, são interesse eminentemente políticos visando as eleições de 2010, ou você não se apercebeu.
A questão dos cartões tem que ser apurada, pelo menos há portão da trasparência no governo Federal.
Por outros lado, a questão dos cartões de São Paulo, por exemplo, é até minimizada pelo representantes do PIG, isso se, a dispeito de toda teoria conspirativa, evidencia o espectro do golpista e anti-democrático da mídia, é esta a mídia a que me refiro, ainda bem que você tá do nosso lado, ufa!.