Ricardo Taffner
(texto publicado no site do Correio Braziliense)
Transição é época repleta de articulações. Governo eleito e a necessidade de montar a estrutura administrativa faz políticos se lançarem a campo para negociar espaços e conquistar cargos. No Distrito Federal, esse exercício começou oficialmente na semana seguinte ao resultado das eleições, em 31 de outubro, que apontou Agnelo Queiroz (PT) como futuro governador. A um mês da posse no Palácio do Buriti, as negociações para a composição do secretariado estão a todo o vapor, mas os nomes ainda não foram definidos. Para os mais impacientes, o novo chefe do Executivo está conversando muito e tomando poucas decisões.
Uma das razões para a demora está na formação do governo federal. Agnelo espera as indicações de Dilma Rousseff (PT) para a Esplanada dos Ministérios. O objetivo é tentar fazer dobradinhas entre os membros dos partidos, ou seja, nomear um secretário da mesma legenda do ministro da área para facilitar as conversas entre as duas esferas. De toda sorte, Agnelo prometeu anunciar, até o dia 20, todo o governo, de uma vez só. Segundo ele, não haverá ficha suja no comando das pastas, mas esse conceito não deverá ser muito rígido. Infrações consideradas menos graves, como multa por falta de cumprimento de prazo em gestões passadas, poderão ser perdoadas.
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