O meu leitor sabe muito bem que sou um “foca”, um recém formado, ainda não passei por uma redação de jornal – e pelo jeito (veja o texto abaixo) não vou passar tão cedo.
Só que, pelo menos na teoria, sei mais ou menos as poucas e boas que um jornalista passa dentro de uma redação. “Os tolos dizem que aprendem pela experiência. Eu prefiro aproveitar a experiência dos outros”, disse certa vez Bismark, isso de acordo com o livro “As 48 Leis do Poder”.
Por exemplo. Quando eu estava no segundo semestre do curso de Comunicação Social, com habilitação em jornalismo – época que eu acreditava no lirismo da profissão –, um professor de “Jornalismo Político”, que eu chamava de “ilariê” (o nome dele era (ou é?) Hailé Selassié) dizia que o dono da Globo, o finado Roberto Marinho, que Deus (ou o diabo?) o tenha, chegava na redação do jornal “O Globo”, em plena ditadura militar, e, apontando para os repórteres, dizia (a frase é tão impactante que tem que ser escrita na linha de baixo):
“Estes aí são os meus comunistas”.
Durante todo aquele semestre, o meu professor não cansava de dizer isso.
Outra frase que eu cansei de ouvir, porém, dita por quase todos os professore, era a seguinte: “o jornalista tem liberdade de escrever aquilo que o dono do jornal quer”.
Quer dizer então que a culpa do que sai na imprensa é do dono do jornal? Quer dizer que, quando é publicado uma matéria tendenciosa, sem citar o outro lado, a culpa é do editor, que segue as ordens do patrão?
Se a resposta para essas duas perguntas for “sim”, uma outra deve ser respondida: por que o jornalista assina o texto da matéria tendenciosa?
Se é para escrever o que o chefe quer, prefiro fazer assessoria de comunicação.
Prefiro, portanto, ser um eterno assessor de comunicação, pois assim não estarei enganando o meu leitor empunhando a falsa bandeira da imparcialidade e da independência.
Só que, pelo menos na teoria, sei mais ou menos as poucas e boas que um jornalista passa dentro de uma redação. “Os tolos dizem que aprendem pela experiência. Eu prefiro aproveitar a experiência dos outros”, disse certa vez Bismark, isso de acordo com o livro “As 48 Leis do Poder”.
Por exemplo. Quando eu estava no segundo semestre do curso de Comunicação Social, com habilitação em jornalismo – época que eu acreditava no lirismo da profissão –, um professor de “Jornalismo Político”, que eu chamava de “ilariê” (o nome dele era (ou é?) Hailé Selassié) dizia que o dono da Globo, o finado Roberto Marinho, que Deus (ou o diabo?) o tenha, chegava na redação do jornal “O Globo”, em plena ditadura militar, e, apontando para os repórteres, dizia (a frase é tão impactante que tem que ser escrita na linha de baixo):
“Estes aí são os meus comunistas”.
Durante todo aquele semestre, o meu professor não cansava de dizer isso.
Outra frase que eu cansei de ouvir, porém, dita por quase todos os professore, era a seguinte: “o jornalista tem liberdade de escrever aquilo que o dono do jornal quer”.
Quer dizer então que a culpa do que sai na imprensa é do dono do jornal? Quer dizer que, quando é publicado uma matéria tendenciosa, sem citar o outro lado, a culpa é do editor, que segue as ordens do patrão?
Se a resposta para essas duas perguntas for “sim”, uma outra deve ser respondida: por que o jornalista assina o texto da matéria tendenciosa?
Se é para escrever o que o chefe quer, prefiro fazer assessoria de comunicação.
Prefiro, portanto, ser um eterno assessor de comunicação, pois assim não estarei enganando o meu leitor empunhando a falsa bandeira da imparcialidade e da independência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário