São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, entre outros. É o que diz a Constituição Federal no Artigo Sexto. Mas neste comentário quero discorrer sobre outro direito que, de tão esquecido, parece não existir. Refiro-me ao direito à informação. Conforme o inciso XIV do Artigo Quinto, “é assegurado a todos o acesso à informação”. Sem dúvida nenhuma, a grande mídia – rádios, TVs e jornais – informa. Mas a informação que ela oferece é comercial. Aquela que vende. Logo, a informação que não vende, automaticamente, fica de lado. Consequentemente, a Constituição é descumprida nesse ponto. Dentre as informações não comerciais, estão aquelas sobre as ações do governo. Infelizmente, muita coisa que o governo faz não é de conhecimento dos brasileiros. A “comunicação governamental”, no Brasil, portanto, é relegada, desprezada. E isso, se não me engano, é uma das malditas herança da ditadura militar. Justamente naquele período foi criado o órgão de comunicação do governo. Mas hoje a realidade é outra. Há 22 anos vivemos numa democracia, mesmo assim, a informação oficial não recebe o seu devido valor, o que é muito ruim para o desenvolvimento do país. Entendida como uma prestação de contas e incentivo a participação do cidadão, a informação oficial não deve ser vista como uma propaganda. Tal visão é um preconceito que deve ser quebrado, responsabilidade dos comunicadores.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
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