“O debate é a menor das obrigações de quem sonha governar o Distrito Federal”. Foi com esta frase que o apresentador do DF Record, Luiz Carlos Braga, lamentou a ausência da candidata a governadora Weslian Roriz (PSC-DF) no debate com o candidato Agnelo Queiroz (PT-DF). A falta de Weslian também foi lembrada nas passagens e nos inícios dos blocos.
Com o não comparecimento de Weslian, o encontro se transformou numa entrevista com Agnelo. A primeira pergunta foi do jornalista Luiz Carlos Braga. Ele perguntou o que seria feito pela geração de emprego. Agnelo respondeu que vai investir na qualificação profissional e construir uma escola técnica em cada cidade do DF.
A jornalista Cristina Lemos fez a segunda pergunta. Ela questionou Agnelo sobre a proposta de Weslian Roriz que prevê o perdão das multas de transito. O petista respondeu que a proposta é ilegal e imoral. Para Agnelo, a proposta não passa de demagogia e serve para enganar o eleitor.
O apresentador do Balanço Geral do DF, Henrique Chaves, o terceiro a questionar o petista, perguntou se ele escondeu da campanha o candidato a vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB-DF). Agnelo disse que seu vice aparece no programa de TV e tem andado com ele, porque tem papel importante na campanha. O candidato a governador também ressaltou os quatros mandatos de deputado (distrital e federal), o cargo de presidente da Comissão de Constituição e Justiça ocupado na Câmara Federal e a “vida limpa”, sem nenhum processo, de seu vice.
As três perguntas foram feitas no primeiro bloco. No segundo bloco, os mesmos jornalistas fizeram mais três perguntas. Uma sobre o Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje). Outra a respeito de como se reconciliar com os eleitores de Weslian. E, por fim, uma questão referente à saúde mental.
Agnelo respondeu que o Caje é uma “escola do crime” e, portanto, pretende construir outro “equipamento” para reeducar os jovens. Para se reconciliar com os eleitores de Weslian, eleito governador, Agnelo disse que seu “governo vai ser mais governo para quem mais precisa”. E o problema da saúde mental terá atenção especial no seu governo, mas será resolvido junto com a saúde pública como um todo.
O último bloco da entrevista foi usado para as considerações finais. Em três minutos, Agnelo repetiu algumas propostas ditas na entrevista e citou outras, além de pedir para seu eleitor votar nele e conquistar outros votos.
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