Rogério Rosso (PMDB-DF), o governador biônico do Distrito Federal, mais uma vez é protagonista num episódio que pode significar muito. Ao ligar para o deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF), que em 2011 não terá mandato, e pedir para ele substituir Weslian Roriz (PSC-DF), Rogério Rosso, candidato a governador vetado pelo PMDB-DF, revela que o plano “B” do ex-governador Joaquim Roriz (PSC-DF) falhou.
Weslian entrou no lugar do marido, Roriz, porque ele foi enquadrado pela justiça eleitoral na lei da ficha limpa. No primeiro debate televisivo que participou na sua vida, Weslian foi muito ruim. Na ocasião, ela afirmou que ia “defender toda aquela corrupção”. Na primeira entrevista na TV, Weslian soltou outra. Disse não conhecer o seu plano de governo.
Depois das afirmações desastrosas, Weslian não compareceu ao primeiro debate do segundo turno. Para sua infelicidade, há ainda, pelo menos, cinco debates com o candidato Agnelo Queiroz (PT-DF), primeiro colocado em todas as pesquisas de intenção de voto divulgadas até o presente momento.
Um dos cinco debates está marcado para a noite desta segunda-feira, 18 de outubro, na TV Record. Agora há pouco, Weslian cancelou sua presença.
Como todos podem ver, os fatos revelam que Weslian perderá esta eleição e os integrantes de sua coligação sabem disso. Tanto que estão cogitando uma nova estratégia, seria o plano “C”.
O problema é que, antes mesmo de começar, o novo plano já falhou, pois o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), numa consulta já realizada, não admitiu a troca de candidatos no segundo turno, em respeito ao parágrafo 4º do artigo 77 da Constituição. De acordo com o parágrafo, se Weslian "jogar a toalha", a justiça convocará o segundo colocado do primeiro turno. No caso, Toninho do PSol subiria novamente no ringue.
Weslian Roriz, portanto, não tem escolha. Vai ter que enfrentar as urnas, mesmo sabendo que não vai ganhar.
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