O Distrito Federal (DF), muitas vezes chamado apenas de Brasília, tem outras coisas para oferecer aos brasileiros, além dos vergonhosos escândalos de corrupção. Uma dessas outras coisas é uma grande contribuição para a cultura. Estou me referindo ao 43º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
Neste ano, o Festival teve início nesta terça-feira, 23 de novembro, e vai até a próxima terça-feira, 30 de novembro (clique aqui e confira a programação completa).
Não participei da abertura oficial porque era só para convidados – e eu não fui convidado –, mas compareci nesta quarta-feira, 24 de novembro, a “Mostra Brasília Digital”, exibida na Sala Martins Pena do Teatro Nacional Cláudio Santoro – com entrada franca.
Antes da exibição de 19 curtas metragens, houve apresentação dos diretores e das equipes que fizeram os filmes de duração inferior a 30 minutos.
Entre os curtas exibidos, os melhores foram: Profissão Gari – Invisibilidade Visível, de Erasmo Salomão (16 min); Expresso, de João Lucas Braga e Raphael Cardoso (12 min); O que as cartas não veem, de Marconi Martins de Araújo (13 min); e Na Casa ao Lado, de Naiara Rimoli (10 min).
O curta Profissão Gari – Invisibilidade Visível se destacou por ser um vídeo documentário a respeito de uma profissão pouco percebida e ignorada pela sociedade – o apresentador da Band Boris Casoy que o diga.
O filme Expresso causa sensação ao contar uma história que simboliza uma viagem de trem, comparação que fica subtendida no curta. Numa viagem de trem, algumas pessoas descem e ficam no meio do caminho. Outras sobrem e seguem conosco, mas chega um momento que temos que descer e deixar o trem seguir com os outros passageiros. E é isso que acontece na história e na vida.
O que as castas não veem conta, de maneira genial, a história de uma mulher que, com sua intuição, percebeu que foi traída pelo marido e, com sua perspicácia, descobriu quem era a amante.
O curta Na Casa ao Lado é uma história, bem humorada, contada por um peixe que disputa a atenção de sua dona com os calçados dela.
4 comentários:
O festival de cinema de Brasília é um dos mais importantes no que diz respeito ao cinema do brasileiro, eu..como boa brasiliense tenho orgulho de cada vez mais fazer parte disso aqui em Brasília, estudar cinema em uma das melhores instituições de brasília, o IESB, só me fez crescer como pessoa e como profissional. O cinema é apaixonante e é muito bom viver em uma cidade que o valoriza.
O cinema de brasília realmente é o melhor do Brasil, e o iesb realmente é a melhor instituição para se estudar cinema, já me falaram que a qualidade lá é inquestionável. Já é o 3º ano de festival que acompanho e sempre me surpreendo com tudo. Quero dar os parabéns a todos os envolvidos.
Parabéns aos brasilienses pelo festival, é realmente sempre de muito orgulho morar na cidade de Brasília. Parabéns!
A iniciativa de um evento como esse fortalece a cidade. E parabéns pela divulgação um blogueiro formado pelo IESB tem credibilidade, outra questão é que no IESB podemos encontrar o curso de cinema, que a meu ver é um curso que contribui para a profissionalização do segumento no DF.
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