Por que as imagens da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) recebendo dinheiro sujo não foram divulgadas junto com os vídeos que aparecem o ex-governador Arruda e os deputados da meia, da bolsa e da oração da propina?
Por que, só agora, bem depois do resultado das eleições 2010, o Ministério Público recebeu o vídeo com Jaqueline?
As respostas para estas questões podem revelar um provável uso pessoal e deliberado das gravações feitas pelo delator do “mensalão do DEM”, Durval Barbosa.
É como se os vídeos divulgados até agora tivessem objetivos e interesses políticos próprios. É como se Durval Barbosa não estivesse colaborando com as investigações, mas, sim, puxando o tapete de seus desafetos e dos inimigos de seus amigos.
Esta suspeita aumenta mais ainda pelo fato da existência de mais vídeos que não foram divulgados. A videoteca de Durval pode ser bem mais extensa do que parece. Muitos peixes graúdos podem ter caído na rede. Mas por que esses vídeos ainda não foram divulgados?
Se o verdadeiro objetivo de Durval é revelar totalmente o esquema de corrupção, todos os vídeos têm que ser entregues ao Ministério Público e revelados para a sociedade. Caso contrário, Durval não estará colaborando com a justiça.
Logo, o presidente da Câmara Federal, Marco Maia (PT-RS), e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), Francisco Caputo, estão com a razão por defenderem o fim do benefício da delação premiada para Durval Barbosa.
Um comentário:
Foi feito um acordo com Durval e quebra-lo neste andar da carruagem é falta de moral muito maior que os casos de corrupção...A delação premiada é um artifício necessário para capturar tubarões e mesmo sendo ele bandido tem que receber o que lhe foi prometido sem tirar nenhuma virgula...Assim começaremos dando o exemplo de cima para baixo
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