Blog do Paraíso: Governador comenta greve no Metrô-DF e concursos

segunda-feira, 14 de março de 2011

Governador comenta greve no Metrô-DF e concursos

(texto publicado no site da Agência Brasília)

O governador Agnelo Queiroz comentou nesta segunda-feira (14) assuntos que estão na ordem do dia no Distrito Federal, como o estoque de material na UTI neonatal do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS), a greve dos metroviários e a realização de novos concursos públicos. A entrevista ocorreu durante a entrega da obra de reparo da estrutura da Ponte JK.

Ele reiterou que não há carência de material na UTI neonatal do Hospital da Asa Sul. “Há estoque de material no hospital suficiente para quatro meses. O desabastecimento que encontramos, e que existia há anos, já está superado”, explicou. “Estamos fazendo agora a ampliação do número de leitos e abrindo novos leitos em cidades como Taguatinga, para descentralizar e diminuir o fluxo de pacientes para o HRAS, que trata de pacientes de alto risco”, antecipou Agnelo Queiroz.

Sobre a greve dos funcionários do Metrô DF, o governador classificou a mobilização como “absolutamente intempestiva, injustificável, porque é antes da data-base. Nunca vi isso. Já fui sindicalista por muitos anos e nunca vi um negócio desse”. Ele disse que o governo estava “negociando, já com a pauta quase toda atendida e os funcionários fazem uma greve. Não dá para explicar”. Para Agnelo Queiroz, a paralisação, da forma como foi feita, “é prejudicial à população. É evidente que nós tomaremos todas as medidas – inclusive jurídicas – para garantir o acesso ao transporte. Esperamos que a categoria reveja isso, já que foi uma minoria restrita que deflagrou a greve”, afirmou.

Quando perguntado pela imprensa sobre o impacto do contingenciamento das contas do Governo Federal na realização de concursos no DF, o governador esclareceu que não existe nenhuma relação, porque são instâncias de governo diferentes. “Todos sabem as dificuldades que nós encontramos na nossa cidade, inclusive com as contas no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, a contratação de centenas de servidores sem ter orçamento, sem ter quadro de servidores. Uma verdadeira anarquia, uma economia completamente desorganizada”.

“Estamos agora colocando a casa em dia justamente para permitir o reaparelhamento do Estado, recuperar as perdas dos trabalhadores e estabelecer a normalidade. Isso tudo para conseguirmos ter crescimento econômico, gerar emprego na cidade e permitir a recomposição do quadro de servidores em todas áreas que sejam necessárias”, finalizou o governador Agnelo Queiroz.

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