Blog do Paraíso: Governo do PT no DF é um desastre, incompetente e corrupto

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Governo do PT no DF é um desastre, incompetente e corrupto

Um governo corrupto, incompetente e fascista. Este é o governo do PT no Distrito Federal (DF). Esta é, em menos de um ano de gestão, a conclusão que se pode chegar.

O barraco que o policial militar João Dias fez no Palácio do Buriti comprova que o Governo do Distrito Federal (GDF) vive um verdadeiro “samba do crioulo doido”.

Primeiro foram as greves de diversas categorias de trabalhadores. As paralisações, que tiveram duração histórias, pioraram, mais ainda, a qualidade do serviço público, comprometendo as promessas de campanha do senhor governador Agnelo Queiroz (PT).

A saúde pública, com o perdão da palavra, é uma desgraça. Continua faltando médicos e medicamentos nos hospitais. As filas estão, senão maiores, do mesmo tamanho que eram em governos passados.

A segurança pública nem se fala. Conforme números da Polícia Civil, a criminalidade aumentou bastante em todo o Distrito Federal.

O transporte público é péssimo. Não há nem palavrão para classificá-lo. Ônibus com prazo de validade vencida, velhos, caindo aos pecados, e colocando a vida de passageiros em risco, continuam circulando livremente. Não existe nem sinal de licitação. Assunto que só entra na pauta de discussão do governo quando as empresas ameaçam aumentar o valor da passagem.

Para completar o “samba do crioulo doido”, vem as notícias de corrupção envolvendo o nome do governador e de secretários de governos, como o todo poderoso Paulo Tadeu (PT).

As notícias começaram quando surgiu no cenário político nacional a figura do Policial Militar João Dias. Dono de ONGs no DF, João, que é chamado de mestre pelo governado Agnelo, acusou o ex-ministro do Esporte Orlando Silva (PCdoB) de ser o chefe de um suposto esquema de corrupção na pasta que gerenciava.

Orlando Silva, por sua vez, disse que se reuniu com João Dias a pedido de Agnelo Queiroz, na época que o governador era o Ministro do Esporte. A ligação de Agnelo com João Dias e as suspeitas de seu envolvimento no suposto esquema de corrupção montado no Ministério resultou em dois processos que estão no Supremo Tribunal de Justiça.

As denúncias de João Dias resultaram na demissão de Orlando Silva. Depois disso, o Policial Militar desapareceu do cenário. Mas a vida de Agnelo Queiroz no governo do DF não melhorou. Veio para os holofotes o lobista Daniel Tavares, que acusou o governador de receber propina na época que era diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Como prova, Daniel teria apresentado para as deputadas distritais Celina Leão (PSD) e Eliana Pedrosa (PSD) um comprovante de depósito de 5 mil reais na conta pessoal de Agnelo. Dinheiro que seria, segundo denúncia do lobista, parte de pagamento de propina.

Pouco tempo depois, Agnelo Queiroz deu entrevista justificando que a transferência bancária de Daniel era, na verdade, um pagamento de um empréstimo – que até hoje nunca foi comprovado. O lobista confirmou a versão do governador e disse que teria dito, inicialmente, que o dinheiro era pagamento de propina, porque as distritais Celina Leão e Eliana Pedrosa teriam lhe oferecido dinheiro para acusar Agnelo. As distritais negam a acusação de Daniel.

Depois desse disse, me disse, acusa, não acusa, a tempestade de denúncias se acalmou e parecia que o governo do PT no DF teria uma feliz natal. Mas a tranquilidade acabou com o barraco que João Dias aprontou no Palácio do Buriti. Testemunhas dizem que ele despejou maços de dinheiro num mesa do gabinete do secretário de Governo, Paulo Tadeu. João Dias informou que eram 200 mil reais, mas a polícia encontrou somente 159 mil reais. Ainda assim é muito dinheiro. E a sociedade merece uma explicação plausível sobre a origem dessa bolada.

A defesa e o depoimento de João Dias afirmam que os 200 mil seriam uma tentativa de suborno para o policial militar não fazer denúncias contra o governo. De acordo com o depoimento de João Dias, o suborno teria partido de pessoas supostamente ligadas a Paulo Tadeu.

Segundo a Secretaria de Comunicação do GDF, as notas do dinheiro despejado por João Dias no gabinete de Paulo Tadeu serão periciadas pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil, que vai apurar a origem do dinheiro.

Tudo isso aconteceu em menos de um ano de governo e pouco tempo depois do escândalo da Caixa de Pandora. Será que Brasília merece mesmo tanta notícia de corrupção?

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