Estreia de Agnelo Queiroz também foi marcada por dança das cadeiras nas administrações regionais do DF. Governador admite mudanças para 2012, mas garante que serão poucas
Brasília 247 – O primeiro ano de gestão do governador Agnelo Queiroz foi de arrumação. Poucas obras e uma baixa execução orçamentária marcaram o início do governo. Em termos de articulação, no entanto, o petista fecha o ano com sucesso. O chefe do Executivo local aumentou sua influência política. A base de apoio cresceu de 13 para 17 partidos. O reforço na Câmara Legislativa também, agora são 20 deputados distritais, dos 24 eleitos, ao lado do Palácio do Buriti.
Para garantir a tentativa de harmonia política, o ano foi marcado por rearranjos. Nos primeiros 10 meses de governo, oito substituições foram feitas em administrações regionais – em algumas cidades por mais de uma vez. A última delas em Taguatinga, para aumentar a base do governo na Câmara Legislativa. Agnelo trocou o administrador da cidade e ganhou Wellington Mesquita (PSD) ao lado do governo. Águas Claras, Brazlândia, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA), Taguatinga e Varjão também passaram pela dança das cadeiras.
Já no fim de dezembro, mais uma cidade vai entrar para a lista: Vicente Pires. A região administrativa vai ser assumida pelo atual secretário de Micro e Pequena empresa Dirsomar Chaves. Em seu lugar, na pasta, entra o deputado distrital Raad Massouh, que até então era do DEM, partido de oposição, mas se filiou ao (PPL) e ganhou uma cadeira no governo.
Essa será a nona troca de comando nas secretarias locais, fora as mudanças em outros comandos. Cristiano Araújo (PTB) assumiu este ano a secretaria de Ciência e Tecnologia no lugar de Gastão Ramos (PSB). Também foi registrada alteração na secretaria de Obras, onde o deputado federal Luiz Pitiman (PMDB) saiu, dando lugar a Oto Silvério Guimarães Júnior. Na segurança, no posto de Daniel Lorenz, ficou Sandro Avelar.
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