Uma declaração à imprensa, feita pelo governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), dá a entender que a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público fazem parte do crime organizado no Distrito Federal.
A declaração foi feita pelo governador para explicar o envolvimento de sua família num suposto esquema de corrupção que teria aumentado, em três anos, o patrimônio de seu sobrinho, seus irmãos e até de sua mãe, em 10 milhões de reais, segundo reportagem da revista IstoÉ (clique aqui para ler). A matéria da publicação semanal foi baseada numa investigação da Polícia Federal e do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) do Ministério Público do DF (MPDF).
“Passou dos limites o que o crime organizado no Distrito Federal está fazendo. Ataques a minha pessoa bárbaros, bárbaros, bárbaros. Pagando mercenários. Agora minha família. Eles só faltam agora me abater fisicamente”, disse o governador Agnelo Queiroz. “Vou processar rigorosamente, inclusive, o meio de comunicação que se serve para uma patifaria dessa”, acrescentou.
O que seria a “patifaria”? A investigação da PF e do MPDF? Pelo visto, o governador não tinha argumentos para se defender e acabou metendo os pés pelas mãos.
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