Os professores e os trabalhadores da uma escola rural de Planaltina, Distrito Federal, estão amedrontados, traumatizados e apreensivos. Uma semana depois da Escola Classe Reino das Flores sofrer um assalto de quatro bandidos, a única medida tomada para aumentar a segurança foi a contratação de uma porteira. “É mais uma mulher que pode ser vítima, caso os criminosos voltem”, alerta a professora Solange Lima. “O bom seria se o governo fizesse um posto policial próximo à escola ou colocasse um segurança armado”, sugere a professora.
O assalto aconteceu na quinta-feira passada. Havia na escola nove pessoas, dentre professores e trabalhadores da cantina e da limpeza. Os bandidos chegaram armados com revólveres e uma faca. Dois aparentavam ser menores de idade e os outros dois, maiores de 18 anos. Quando um deles deu uma coronhada na cabeça do Supervisor Pedagógico, o único homem presente na escola, a arma quebrou. Foi aí que a vítima percebeu que os revólveres eram de brinquedos.
Enquanto as professoras e as trabalhadoras corriam para se trancar numa sala e chamar a polícia, o Supervisor Pedagógico entrou numa luta corporal com os bandidos. Depois de ter a cintura perfurada por uma faca, o professor correu do confronto e se escondeu numa sala. Os assaltantes desistiram de continuar o crime e também correram da escola.
O medo dos professores é que os bandidos voltem. Só que dessa vez armados com revólveres de verdade. Por isso, pedem mais segurança para a escola.
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