Reguffe contesta história de que seria funcionário fantasma do Sanado

O deputado federal José Antônio Reguffe (PDT-DF) classificou a suspeita de que ele teria sido funcionário fantasma do Senado Federal como uma história “maluca”.

“Primeiro, porque atos secretos foram os que não foram publicados. Todas as minhas nomeações, quando trabalhei no Congresso, foram publicadas no Diário. Segundo, sempre trabalhei de verdade, e muito. Tenho total consciência da minha responsabilidade. Além de folhas de ponto, tenho matérias de jornal da época que provam isso e me mostram trabalhando. Contra fatos, não há argumentos. Como deputado, agora, sou um dos poucos que tem 100% de presença no plenário, sem uma falta sequer”, explicou o deputado, proporcionalmente, mais bem votado do Brasil, nas eleições de 2010.

Assim como é feito com todas as matérias consideradas relevantes por este blogueiro, em 21 de novembro, este blog repercutiu um texto publicado pelo jornalista José Seabra, no site Notibras, sobre a suspeita de que Reguffe seria funcionário fantasma, via ato secreto do então diretor-geral do Senado Agaciel Maia. O caso teria acontecido na época que o ex-governador José Roberto Arruda era o líder do PSDB na Casa e Reguffe estaria nomeado no gabinete do então senador tucano (clique aqui para ler o texto).

De acordo com José Seabra, a suspeita seria o motivo para a presidenta Dilma Rousseff (PT) não escolher o deputado federal como o novo ministro do Ministério do Trabalho, vaga que seria desocupada pelo atual titular, Carlos Lupi (PDT), devido as denúncias de corrupção envolvendo seu nome. “Dilma nunca pensaria no meu nome para ministro, já que votei contra a DRU, contra a recriação da CPMF e assinei a CPI da corrupção. E todos sabem que votei na Marina para presidente. Portanto, essa história é absolutamente doida e mal intencionada”, rebateu Reguffe.

O deputado federal informou que a notícia pode estar por trás do fato dele ter discursado e votado a favor da cassação da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) ou de ter assinado o requerimento de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Programa Segundo Tempo do Ministério do Esporte, alvo de inúmeras denúncias de corrupção que resultaram na demissão de Orlando Silva (PCdoB), ex-titular da pasta.

“Sinceramente, não sei [o motivo da notícia]. Só sei que eu venho honrando o meu compromisso com quem votou em mim e isso, pelo visto, desagrada algumas pessoas. Posso ter mil defeitos, mas honesto eu sou. E no meu mandato só o que fiz foi defender a população e o interesse público. Como sempre sonhei como cidadão. O chato é que isso desanima um pouco, mas tenho muito orgulho de tudo que tenho feito e de todas as brigas que comprei. Nenhuma para defender algo pessoalmente para mim, todas para defender a sociedade”, finalizou o deputado Reguffe.