As áreas de risco do Distrito Federal serão vistoriadas pela Comissão de Assuntos Sociais da Câmara Legislativa. Apesar do recesso legislativo, a partir desta sexta-feira (15) os 26 pontos considerados “críticos” pela Defesa Civil serão conhecidos pelos parlamentares que integram o grupo temático.
“O risco não é apenas com as chuvas. As queimadas e a precariedade das condições de moradia também precisam ter atenção prioritária do governo local”, afirmou a presidente da comissão, deputada Liliane Roriz (PRTB). De acordo com a Defesa Civil, dez dos 26 pontos são os mais problemáticos.
A primeira visita deve ocorrer no Vicente Pires, próximo a Taguatinga, que reúne 9 áreas de grande risco. Além dela, cidades como Ceilândia, Itapoã, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Park Way, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Sobradinhos I e II e Varjão foram citadas no relatório do órgão. De acordo com o documento, as áreas foram classificadas como de "risco muito alto", "risco alto" e "risco médio".
“Os maiores problemas são por risco de erosão e de desabamento, mas as doenças causadas por lixo e entulho também são preocupantes”, afirmou. A parlamentar adianta que tramita na Câmara Legislativa projeto de lei que obriga o governo do Distrito Federal a relatar a cada semestre a situação das áreas de risco e o que tem sido feito para minimizar o que é considerado preocupante pelos agentes públicos.
A proposta ainda está em análise na Comissão de Assuntos Fundiários. Ainda não há previsão para que ela seja encaminhada ao plenário antes de ser sancionada pelo governador Agnelo Queiroz (PT).
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